quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Eu quis, ele fez. E ponto final.


Lembram-se deste meu pedido?

Pois bem. Está feito. 


Já me foi oferecido há meses.
Eu é que tenho uma vida demasiado preenchida e desafiante e empolgante e maravilhosa. E o tempo não vai dando para tudo.

O artesão entusiasmou-se e desviou-se alegremente do modelo original. 
Não me apoquentei nem um tico por causa disso. 
Primeiro, porque acho esta versão bem gira. 
Segundo, porque já ficou encomendado outro. Igualzinho ao tal modelo que tinha apresentado, só que em rosa choque. 
Vai ficar um estrondo.
De partir tudo.
Mesmo.

Depois mostro.

Calendrier humain du jour #7 ou Eles pedem, eu obedeço #11 - Urso Misha


Quando me lembrei de ressuscitar o Calendrier Humain, há dois meses atrás, o Urso ficou decepcionado comigo por eu não estar a usar cai-cai (como costumo fazer, na maioria das minhas fotos).
O certo é que não gosto de ver ninguém descontente. Essa é que é a grande verdade. Por isso mesmo, ficou prometido que, se voltasse a fazer um Calendrier, seria com uma Mam'Zelle de cai-cai vestida. Exclusivamente.
E, como a malta já sabe de cor e salteado, não sou de falar por falar. Nem de falar para o ar. Não mesmo.

Assim sendo, aqui está ele, o Calendrier Humain do mês de Agosto:






De nada, Urso. ;p

terça-feira, 30 de agosto de 2016

É minha, acreditem #4



A alegria com que encara a hora da refeição.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

E a insensível sou eu? #11



Passei o salmão do congelador para o frigorífico num dia qualquer, à noite. E, no dia seguinte, quando o fui buscar para o temperar com sal, estava assim.
Não fiz batota. Juro. 
Aliás, se me conhecem um tico que seja, devem saber que nunca me lembraria de fazer tal lamechice. (e para ser sincera, também não fui eu que visualizei, à primeira, o que acabei por ver depois de um empurrãozito.)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #71


(imagem encontrada por esta internet fora)





* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

O pão que me sabe a ti


Há certos alimentos que associamos a determinadas pessoas.
Porque foram elas que nos levaram a descobri-los.
Porque é com elas que costumamos saboreá-los.
Porque, mal começamos a comê-los, vêm-nos ao pensamento essas mesmas pessoas.


Sempre que como pão doce, penso em ti.


Porque és tu que mo trazes.
E porque não sabia da sua existência antes de me teres trazido o primeiro.

É parecido com o folar. Tem o cheiro da regueifa. Mas não é nem uma coisa nem outra.
É pão doce.
E o certo é que não poderia ter outro nome.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A pérola dos dois dias na terrinha ou Como ter uma paciência de Jó para aturar as conversas de certa gente


- ai, a tua filha não sai nada a ti. é a cara do pai.
- ... (respiro fundo)
- só que com feições muito mais bonitas.
- ... (farto-me de rir por dentro e volto a respirar fundo)

Era bom demais...


Lembram-se DESTE belo post?
Pois que foi sol de pouca dura. Muito pouca, infelizmente. Até porque o percalço que vou relatar, já a seguir - e com provas fotográficas que eu não sou de falar para o ar - aconteceu poucos dias depois de o outro post em questão ter sido escrito. Eu é que demoro uma eternidade a publicar os textos que vou guardando nos rascunhos. Ninguém se faz.

Pois que, um belo dia, a Bolachita se lembrou de pegar numa caixa de chocolates - hermeticamente fechada, com plástico e tudo - que eu tinha em cima do aparador da sala. Sentou-se no sofá, no maior dos silêncios e, com aquelas mãozitas que tem, conseguiu retirar o plástico. Sim, aquele plástico que eu demoro uma eternidade a abrir. Até porque, depois de me debater com ele durante longos minutos, acabo por me aperceber que só com uma faca é que me vejo livre dele. Pois que a Bolachita não precisou de qualquer auxiliar cortante. Abriu a caixa, na boa, e fez-se aos chocolates. Comeu um, lambuzou outros quantos e apresentou-se a mim nestas figuras:



Não me parece que seja necessário acrescentar mais paleio. Certo?
Eu logo vi.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Qual é coisa qual é ela que é verde e amarela? (a tão aguardada resposta)

[Pensavam que tinha esquecido de dar a minha resposta à pergunta daquele famoso post
que tantos palpites por parte da malta suscitou (not)?
Pois que pensaram muito mal.
Não sou de deixar coisas por dizer. 
Nunca.
Aprendam.]


É o ananás.
Claro está.
E é isso mesmo que eu pareço, quando combino estas duas peças mega fashion made in Brazil.






Nesta foto é que dá mesmo para se ter noção da textura dos tecidos e da sua semelhança com a textura do ananás.

Digam lá se não tem tudinho a ver com o raio do ananás?


Yep. Já tenho disfarce para o próximo Carnaval. youpi.
A chatice é que eu quero saber tanto do Carnaval como da vida sexual dos mosquitos.
Agora, também é verdade que é uma pena, não desfilar este modelito.
Dilema, dilema.

Porque o que eu queria mesmo era que me levasses contigo




mas já que não pode ser, leva uma amostra de mim.





QI elevado - confere,
deslocada no seio familiar - yep.
Tal e qual. Só que eu sou um tico mais gira.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Das ironias do destino.


Nunca chegaste a escrever um blogue para mim.
Como, em tempos, disseste que farias.
Fico com pena, porque teria sido algo bonito.

Outra pessoa lembrou-se de fazer aquilo que disseste que farias e não fizeste.
Uma caixinha de madeira com um bilhete lá dentro. 
No bilhete, o acesso a um blogue.
No blogue, mais de seis meses de escrita para mim.
Fico com pena, porque não foste tu que escreveste.

Fico com pena, porque quem escreveu continua a acreditar em algo que não existe. 
Fico com pena, porque continua a alimentar sentimentos e sonhos que, já há muito, não têm razão de ser.

E tu nunca chegaste a criar aquele tal blogue que, um dia, disseste que irias escrever só para mim.
E tenho pena, porque teria sido algo tão bonito.




Eu não vivo num filme, nem sou actriz, mas existe um blogue criado para mim.
Só que, ironia do destino, não foi escrito por ti.

Porque os paparazzi só se dão ao trabalho de flashar gente importante* #33














* tipo a Bolachita e eu. Sim, sim.




nota 1: não. não tenho nada barriga. é da saia. ou uma ilusão de óptica qualquer.
nota 2: não. não estou grávida. já disse que é da saia. ou de uma ilusão de óptica qualquer.
nota 3: não. ainda não tenho a hipótese de corrigir ilusões de óptica com o photoshop que uso. o que, convenhamos, me deixa um tico triste. para além de desiludida com esta cena das novas tecnologias.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Ela voltou


e senti ali um aperto, não sei bem onde, ao perceber que já não diz escobê.
Agora diz escoega. Tal e qual como gente crescida (mas que tem um problema com os erres).


De hoje para amanhã,
já sabe ler de trás para a frente
e eu sem dar por nada.
Sem me aperceber que,
de facto,
o tempo passa.


(é o que dá ter passado tantas noites fora, voltou-me toda desformatada. e toca de passar para a minha cama, às três da matina, depois de ter acordado meia hora antes e de eu ter demorado quinze minutos a adormecê-la de novo. agora façam vocês as contas.)

Herói é...



aquele que me atura convive comigo em Agosto e, chegado o mês de Setembro, sente vontade de repetir o feito.

Não só em Setembro. Nos outros meses todos que vêm a seguir também. Ei! Tu não me aturas. Tens o prazer, a honra e a sorte de fazer parte da minha vida. E também já conviveste mais comigo. Por isso mesmo, não te entusiasmes. Ainda vais ter de comer muita sopinha para virares amostra de herói. Pontinho.

sábado, 20 de agosto de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #70 - especial dia mundial da fotografia


(imagem encontrada por esta internet fora)





* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.


nota: eu sei que já passam quinze minutos da meia noite. e que, por isso mesmo, hoje já não é o dia da fotografia. mas, ironias das ironias, estive até agora a dar conselhos sentimentais ou lá como isso se pode chamar. sim. eu. (já disse que era irónico. podem parar de rir) por isso tenho desculpa.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Diz que é uma espécie de mantra sentimental* para o menino e para a menina



É que não vai lá de outra forma. Creio.

Isso e sinceridade.
Sinceridade absoluta. Sempre.




* porque eu também posso ser dada a coisas profundas e lamechas e melosas e piegas. basta querer. e o certo é que, regra geral, não quero.

Porque (quase) nunca é tarde demais





Um ano depois. Foi tão a tempo.
E soube-me melhor ainda.
Obrigada.
(estava a cruzar os dedos, quando disse que não tinha comido. :p)

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

E é isto #12


O problema é que, volta e meia, tenho de me esforçar em demasia para estar alegre, para tentar ser feliz.

Não devia ser assim.






Nunca deveria ter de ser assim.

Nem tudo foi mau #3






Fiz um bolo de chocolate.







nota1: ainda estou para descobrir o que a Bolachita tanto roeu (ver 1ª e 3ª fotos). não nos apercebemos de nada.
nota2: como devem ter reparado, nas duas últimas fotos, estou com uma T-shirt diferente. não, não foi vontade incontrolável de exibir outro modelito (até porque a T-shirt foi pedida emprestada à minha sobrinha-afilhada). foi mesmo porque não consegui fazer o bolo de chocolate até ao fim sem me sujar toda. hei! só não acontece a quem não põe as mãos na massa. ponto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Nem tudo foi mau #2




Cheguei à hora de almoço. A minha irmã tinha ido buscar esta pizza. A melhor decisão que tomou na vida. Acho.
Uma das mais saborosas pizzas que comi até hoje. E, como devem calcular, já foram muitas.
sim. prefiro as tuas. deves podes continuar a fazer.

Porque há certa gente que não consegue fazer borrada uma única vez. #2


Nem duas, pelos vistos.
Aquela cena de cometer gaffe atrás de gaffe já lhes está entranhada no sangue. Parece-me.
Ora vejam.

Como devem ter percebido AQUI, A minha irmã está cá de novo.
A minha irmã, que deve ter uma veia masoquista (não consigo encontrar outra razão plausível e razoável para esta sua insistência), achou por bem voltar à loja de um determinado senhor. Esse mesmo de que falei ALI e ACOLÁ.

E vai o senhor, mal a minha irmã entra porta adentro:
- Então hoje não trouxe o seu marido consigo?
- Nunca cá vim com o meu marido, respondeu a mana.
- ...
- Aquele senhor que veio comigo da última vez era o meu pai, concluiu de forma seca.



A minha irmã contou-me este episódio no parque infantil. Estava a Bolachita a descer o escorrega ou a correr atrás dos minos e minas, como ela chama aos outros putos. A minha irmã, as minhas sobrinhas e eu, estávamos sentadas num dos bancos que ficam à volta do dito parque. E, de repente, desatámos todas à gargalhada. Todas, excepto a minha irmã que tinha mais uma coisinha a dizer.

- Estive mesmo para acrescentar, antes que ele se enterrasse ainda mais, que a outra - que também lá tinha ido uma vez - não era a minha filha mais velha, mas sim a minha irmã.

E, aí, foi a risota pegada. As outras mães, Coimbrinhas bem comportadas e tão perfeitas, olharam para nós de lado. A Bolachita, que já sabe o que a casa gasta, continuou nas suas brincadeiras, como se nada fosse.

Nem tudo foi mau #1



Tenho umas sobrinhas fixes.





Saem à tia.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Aquela terra que nunca foi minha e que, a cada ano que passa, mais se distancia da pessoa que sou


Fui a única da família a não ter nascido lá. Naquela terra que viu nascer os meus avós, paternos e maternos, os meus pais e a minha irmã.
A minha irmã que não pode ter sido trocada na maternidade, visto ter nascido à lareira, na cozinha da casa da minha avó, a mamie Z, de quem já falei mais por aqui do que agora, mas que continua tão presente em mim. 
A minha irmã nasceu na terra. As parteiras foram as irmãs da minha avó. Não houve cá trocas possíveis. Ficou tudo em família.
Comigo não.
Eu não nasci na terra. Nasci em França. Numa maternidade. Ninguém sabe se fui trocada. O certo é que sempre ouvi dizer, enquanto criança, que era uma possibilidade.
Ao contrário da minha irmã. Que nasceu na terra. Que é filha da terra. E, seguramente, filha daqueles que, tal e qual como ela, sempre considerei meus pais.




Apanhar o IP3. Sair em Tondela. Passar por Molelos, onde a minha mãe costumava comprar chouriças à senhora que tratava toda a gente por meu amor, com aquela sua vozinha de mel do mais enjoativo que possam imaginar. Mania, ou ousadia, que eu nunca entendi e não suportava. Campo de Besteiros e a Joaninha dos pastéis de nata gigantes. Chegar ao Caramulo. Mais uns quinze minutinhos até poder parar o carro, após hora e meia de viagem. Passar Monteteso, terra cujo nome - que se avista na placa à entrada do sítio - me deixa sempre com um sorrisinho malandro nos lábios. Mais à frente, cortar à direita para não ir ter a Oliveira. A partir daí, é sempre em frente. Já não há canal de rádio que se apanhe em condições. O que vale (será mesmo?) é estarmos quase a chegar à terra.

Chegar.
Passar frente ao café do meu tio. Por ser Agosto, a esplanada está sempre cheia de familiares que se viram para a estrada mal ouvem um carro a aproximar-se. Perceber que, a partir daquele momento e nas horas que se seguem (ou dias, talvez), seremos o principal tema de conversa. Toda a gente sabe alguma coisa. Toda a gente tem uma opinião que apresenta com fulgor. Toda a gente julga que percebe da vida dos outros. Raramente alguém está certo.



Foram só dois dias.
Chegaram a ser quatro, quando ainda se estavam a combinar as coisas. Mas, rapidamente, percebi que não poderia abdicar do meu sábado. Depois, ficou em três. Afinal e em boa hora, consegui escapar-me também à quarta-feira. Assim, mesmo nas últimas. Fiquei sem a noite de sardinhada - com pimentos assados e pão de milho - que tanto gosto. Mas valeu-me o sossego de mais um dia em casa.

Foram só dois dias. Pareceu quase uma eternidade.
Não sou da terra. Aquela gente, neste aspecto, sempre teve toda a razão.
Nunca o fui e, a cada ano que passa, ainda o sou menos um pouquinho. 
E ainda bem.
É que nem do Cabeço Grelheiro,
espectador imponente das minha brincadeiras de infância,
ficam saudades.

A tirar férias do Mickey



Ao longo desta semana, não vou ter de ouvir a vozinha irritante do rato mais famoso do universo. 
Tão fixe.






Ou como tentar encontrar vantagens para uma semana inteira sem a Bolachita. 
[Maneira desesperadamente estúpida de não me custar tanto a ausência dela.]

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

E é isto #11


Se este não foi o pior quinze de Agosto de sempre, anda lá demasiado perto.












O vazio, depois da perda, pode ser muito doloroso.
O vazio da desilusão pode ser ainda pior.
Já passou. Quase. Acho.

Porque o quinze de Agosto nunca voltará a ser o que era


Até há quatro anos atrás, o quinze de Agosto, para mim, era ISTO e ISTO e ainda ISTO.

Deixou de o ser.
Sei perfeitamente que nunca voltará a ser igual.
Sei também que nunca mais voltará a ser tão alegre e divertido.
É um facto.
Triste.
Mas vou ter de saber lidar com ele.
Já vou, aos poucos, lidando com ele.

A última vez que fui à Senhora da Saúde a pé foi há quatro anos atrás.
Voltei lá na sexta-feira passada, com a minha sobrinha-afilhada. Só nós as duas.
Não foi no quinze de Agosto.
Mas voltei lá.
E soube-me bem voltar a fazer aquele percurso.
Soube-me bem, sobretudo, ter vontade de o fazer e sentir-me bem ao fazê-lo.

 







O quinze de Agosto nunca mais voltará a ser o mesmo.
Nunca voltará a ser tão alegre e divertido.
Mas pode voltar a não ser tão mau como nos últimos anos.
E o esforço para tentar mudar as coisas começa hoje.




Talvez.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #69


(imagem encontrada por esta internet fora)






* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.