Vou ficar sem ela estes dias.
Quatro dias sem o reboliço que ela faz.
Quatro dias sem ouvir chamar por mim a toda a hora.
Quatro dias sem as gargalhadas e as birras.
Sem os saltos e as danças e as corridas pela casa fora.
Pela primeira vez, enquanto largava o último beijo que tinha dado na mão direita e o lançava direitinho a ela, senti um nó na garganta. Senti, ainda, os meus olhos, insubordinados, a quererem mostrar que não sou assim tão forte como me obrigo a ser.
Pela primeira vez, enquanto lutava contra as lágrimas que queriam aparecer, percebi o quão difícil vai ser daqui para a frente.
Pela primeira vez, enquanto tentava engolir aquele aperto no peito que teimava em tirar-me o ar, soube que - por mais que me queira convencer do contrário - vai ser lixado aprender a lidar com estes dias de ausência. Cada vez mais.
Chama-se amor!!!
ResponderEliminarForça aí mulher, arranja distracções.
bem sei que a distracção era ela, mas...
Obrigada, Urso. Mas olha que a Bolachita não é uma distracção. Sempre fui uma pessoa bastante solitária e ainda hoje consigo muito bem ocupar-me sozinha. A questão é que é difícil vê-la ir embora, ficar sem ela, mesmo ficando bem só comigo.
EliminarAcredito que isto possa parecer confuso. Mas já me vais conhecendo um tico. Sou estranha mesmo. ;)
Vê a coisa pelo lado positivo e pensa que ela vai estar feliz!
ResponderEliminarEu sei, eu sei. Custa, mas depois passa. :)
EliminarJá ouvi dizer que a melhor distracção é fazer bolos. Dos bons. Muitos.
ResponderEliminarPense nisso senhora.
:Þ
Eu cá conheço distracções bem mais interessantes.
EliminarE acho que deveria guardar essa sua brilhante solução para si mesmo. Isso, isso, colocando-a em prática. Tipo, todos os sábados de manhã.
Pense nisso, senhor.
beurk!
Concordo com o anónimo. Absolutamente.
EliminarDiscordo com os 'dois'. Em absoluto.
EliminarVai, não há muito por onde contornar o nó (a mim calham-me dois nós) na garganta, mas consegue-se.
ResponderEliminarÉ dar tempo, que ameniza vê-la(s) felizes de outras formas, com outras pessoas: é um direito seu... :)
Sei que é um direito dela. Aliás, mostro-me sempre muito entusiasmada quando estamos a preparar o saco para ela levar. Quero que sinta que estou feliz por ela, quando fica com o pai. E sei perfeitamente que ela fica bem. Aliás, se tu tens essa experiência em dose dupla e dizes que a coisa melhora, eu acredito. :)
EliminarObrigada, alexandra g. e bem-vida!
ve o lado positivo, quando regressar vais ser amassada com tantos beijos e abracos. as saudades vao ser mais que muitas.
ResponderEliminarOlha que não. Não demonstra qualquer sinal de ter tido saudades, a ingrata. :)
EliminarIsso é paleio do primeiro dia. Ao segundo já andavas em festarola louca.
ResponderEliminarFestarola louca? Quem me dera.
EliminarA chatice é que há gente fraquinha.
E que gosta demasiado de dormir.
Infelizmente.