Ontem, uma mulher, num carrão preto, parou numa rotunda para me deixar entrar. Ainda lhe fiz sinal, com a mão esquerda, para ela continuar o seu caminho. Mas, nada feito. A senhora queria dar-me passagem. Fez mesmo questão. Até porque ficou ali, quieta, no seu enorme carrão preto e nem pestanejou enquanto não lhe passei à frente. Tipo, abram alas para o Noddy. Só que eu nunca pensei que tivesse tanta importância como aquele bonequito de madeira.
Depois de já ter saído da famosa rotunda, pus-me a pensar. E agradeci a todos os santinhos por, naquele episódio que tinha acontecido uns segundos antes, eu estar a tentar entrar na rotunda e não ir atrás da dita madame com o seu absurdo carrão preto. É que, com o cansaço que venho acumulando, e a falta de reflexos de que me vou apercebendo, era bem capaz de ter ido à traseira daquele indecente carrão preto. E lá vinha mais uma carga de trabalhos. Como se, todos aqueles problemas que tenho neste momento, já não bastassem.
Quem acreditar nessas coisas, pode acender uma velinha por mim. Agradecida.
nota: este mail foi escrito na passada sexta-feira. a cena aconteceu-me na quinta. e - ironia do destino ou azar do c*ralho - no sábado, fui à traseira de um carro, pouco depois de ter saído de uma rotunda. Estraguei a frente toda do carro. Estraguei um pouco a traseira do outro carro. Pelos vistos, todos aqueles problemas que já tinha não bastavam mesmo.
Ninguém chegou a acender uma velinha porque eu teimo em escrever posts para depois os deixar nos rascunhos. A ganhar musgo ou o caneco. Se tivesse publicado este post na sexta, talvez alguém tivesse acendido a maldita vela. Talvez tivesse o meu carro estacionado ali fora, a esta hora. Talvez. Nunca saberei. Só sei que, neste momento, está na oficina e que me vão levar uma nota preta.
Para não parecer pobre e mal agradecida, vou ter de acrescentar aquelas afirmações que ficam sempre bem. Aqui vai. Que se lixem as notas. Não parti nada. Ainda bem.
nota: este mail foi escrito na passada sexta-feira. a cena aconteceu-me na quinta. e - ironia do destino ou azar do c*ralho - no sábado, fui à traseira de um carro, pouco depois de ter saído de uma rotunda. Estraguei a frente toda do carro. Estraguei um pouco a traseira do outro carro. Pelos vistos, todos aqueles problemas que já tinha não bastavam mesmo.
Ninguém chegou a acender uma velinha porque eu teimo em escrever posts para depois os deixar nos rascunhos. A ganhar musgo ou o caneco. Se tivesse publicado este post na sexta, talvez alguém tivesse acendido a maldita vela. Talvez tivesse o meu carro estacionado ali fora, a esta hora. Talvez. Nunca saberei. Só sei que, neste momento, está na oficina e que me vão levar uma nota preta.
Para não parecer pobre e mal agradecida, vou ter de acrescentar aquelas afirmações que ficam sempre bem. Aqui vai. Que se lixem as notas. Não parti nada. Ainda bem.
Mam´Zelle, há uma expressao bem portuguesa que diz: foram os anéis mas ficaram os dedos (ou algo assim parecido)
ResponderEliminarSempre o copo meio cheio! Sempre!!!
Agora toma lá um abracinho para sossegares esses nervos e parares de escrever asneiras.:)
É parecido, é. ;p
EliminarO problema é quando o copo está praticamente vazio. Aí a coisa complica…
Muito obrigada pelo abraço, Saritah. Mas a Mam’Zelle não escreve asneiras, aquilo com estrelinhas não conta. ;p
Lei de Murphy Mam Zelle.....
ResponderEliminarLili
Pois… Parece que sim, Lili.
EliminarAhah (desculpa, mas tem uma certa piada), há alturas em que parece que temos íman para tudo quanto é "azar" (porque, sim, há sempre azares piores do que as porcarias que nos acontecem e nos fazem perder tempo, dinheiro e paciência). Beijinhos e, se te descansa, da minha parte teres publicado antes também não te podia salvar (não vinha aqui há mais de uma semana e também não acendo velas). **
ResponderEliminarOlha que eu não consigo achar qualquer piada. E olha que sou moça reinadia. Deve ser por ser a protagonista da coisa. :p
EliminarEheheh. Isso de não acenderes velas, não te posso levar a mal, sou igual. Agora, estares mais de uma semana inteirinha sem por aqui passar já é outra conversa… ;p Beijinhos
Podia dizer-te que há quem defenda que a cada momento temos exactamente o que precisamos mas não ajuda. Como também não ajuda armar-me em engraçadinho e dizer que o copo está sempre cheio, nem que seja de ar, pois não? Felizmente o carro arranja-se e tu não andes é distraída porque és realmente muitíssimo importante (que mais não seja para uma certa bolachinha)!
ResponderEliminarbeijinho Grande,
FATifer
Realmente não ajuda. Então essa do copo cheio de ar é do mais parvinho que já ouvi. ;p
EliminarMuito obrigada, FAT. Mas olha que espero bem não ser importante só para a Bolachita. Mesmo ela sendo o mais importante para mim. :)
Beijo gordo.
É daquelas coisas que parece-nos que se tivéssemos escrito não teriam acontecido, não é?
ResponderEliminarÉ daquelas coisas que nos levam a questionar o que estará para vir a seguir. E que nos deixam com algum receio…
EliminarCoitada, que azar! Mas a culpa foi tua, tivesses publicado o post e as velinhas tinham dado o seu efeito... :P deixa lá, os carros foram feitos para andar e para bater ;) o importante é ninguém se aleijar!
ResponderEliminarVais me dizer que terias acendido uma velinha por mim. Ohhh tão fofa… ;p Tens toda a razão. Poderia ter sido bem pior. Agora é esperar que chegue a conta e passar a comer só batatas cozidas durante uns mesitos para compensar. :p
EliminarCarro preto, diz-me lá porque razão
ResponderEliminartu feriste meu coração
lálá lá lálálá
Há ali um ‘tu’ a mais.
EliminarNem coisas parvas consegues escrever em condições.
Tanta estupidez junta.
É obra.