terça-feira, 31 de março de 2015

Andava eu enganada, estes anos todos


Nunca pensei que um homem reparasse nas nossas unhas, se estão arranjadas, pintadas ou não. espera lá... mas tu és gaja, não conta. (esta é por não me teres enviado o mail ontem. toma! :p) ai e tal, com esta conversa também não mereces mail nenhum hoje, monstro. e achas mesmo que sou eu que fico a perder? burro.

Missão Impossível #2


Encontrar um vestido de baptizado para a Bolachita que não seja piroso. 
Aquilo é só folhos, purpurinas, florzecas, tecidos duvidosos. 
Aquilo é tudo puro mau gosto.

E, sim, isto já é o desespero a falar.
Alguém me ajuda?

segunda-feira, 30 de março de 2015

O mail que vira post ou Esclarecimentos necessários para o bem comum #14


"Não, não podia desviar o assunto, dizer que desconfiei e que não tinha certeza.
Lá está, não sou de tretas, não sou de rodeios, não sou de mentirinhas piedosas."

Pensava que a pessoa a quem disse isto já estava fartinha de o saber. Afinal, enganei-me. É que, por vezes, esqueço-me que uma pessoa, por passar aqui diariamente, não tem forçosamente de me conhecer a esse ponto. Só as mais atentas lá chegam, creio.
Sendo assim, achei por bem transcrever a informação para que a malta que por aqui passa - e que também ainda não se tinha apercebido disso - fique, finalmente, devidamente esclarecida.

Não alimento o diz que disse. Abomino quem o faz.
Mas, quando me metem ao barulho, não posso deixar os assuntos em águas de bacalhau. Gosto de pratos limpos. Gosto de esclarecer as coisas. Gosto que se digam as verdades. Também sei arcar com as consequências que advém desta minha maneira de ser. E garanto-vos que essas consequências nem sempre me são favoráveis. Mas no final de contas, isso é o que menos importa. Porque uma consciência limpa arrasa com qualquer consequência menos agradável que nos apareça pela frente.





nota: é pá, volto a ler o que escrevi e quase que me soa a moralismo barato. não se preocupem, amanhã voltamos ao registo de sempre. hell yeah!

Do novo ferro de engomar


Mais depressa fico com as mãos todas queimadinhas do que com a roupa engomada.




Com que então, extremePower?
Pois.
Os meus dedinhos é que não agradecem.

domingo, 29 de março de 2015

25/52



(Bolachita, feita mulherzinha, com 17 meses e 26 dias)

sexta-feira, 27 de março de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #11


(foto encontrada por essa internet fora)



nota: e ainda dizem que as gajas é que são curiosas e bisbilhoteiras e isto e aquilo. santa paciência...

* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Não sou eu. Quem diz é... #3


Ingrid Bergman.



Un baiser, 
c’est une ruse adorable 
créée par la nature 
pour arrêter les mots 
lorsque le discours devient superflu.





Achei piada e até concordo. 
Só desconfio de um pormenor. Cá para mim, o beijo não foi criado pela natureza coisíssima nenhuma.
Pensem lá um tico comigo. Se o beijo pode ser, como diz Ingrid Bergman, uma artimanha adorável - e, até aqui, não poderia concordar mais - então só pode ter sido criado por uma mulher.

Tenho dito.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Então não é que aquela cena da astrologia até pode ter a sua graça?


Atentem nisto:


Agora, raciocinem comigo:
Aqui a Mam'Zelle é do belo signo de Capricórnio, como todos tão bem sabem. 
Ai não sabem? 
Tão desinformados que vós andais.
Aqui a Mam'Zelle é conhecida pelo seu mau feitio - entre outras características tão ou mais interessantes - como estão todos fartinhos de saber. 
Ai não estão fartinhos de saber? 
Tão queridinhos que vós sois.
Aqui a Mam'Zelle está em sétimo lugar no mui fiável Top do mau feitio.

Até aqui, nada de dúvidas? Seguiram devidamente este meu brilhante raciocínio? Perfeito.

Vamos então à conclusão a que todos deveriam chegar:
Se a Mam'Zelle - com o seu feitiozinho internacionalmente reconhecido - está em sétimo lugar, há por aí muita malta intragável a dar uma de santinha. Óbvio.


Já agora, preocupadérrima que sou com a felicidade do próximo, acrescento:
É fugir, a sete pés, de tudo quanto é Touro. Aquilo deve ser do piorio. É que nem quero imaginar o martírio que deve ser ter de aturar tais bestas.

Era mesmo só isto.
E então? Quem é amiga, quem é?





nota: agradecia que toda e qualquer alminha que seja do medonho signo de Touro não venha para aqui denegrir-me à toa. Não se atrevam a dizer que este idóneo Top do mau feitio foi inventado pela minha pessoa com o único intuito de ser indelicada com quem quer que seja. Fiquem desde já sabendo que este honesto Top foi retirado daquele outro mundo - também ele muito fidedigno - que tem por nome Facebook. Espero ter sido suficientemente clara. Obrigadinha. 1 de Maio? really?! muaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! ;p

Só para aquela malta que sabe francês*


Costumam dizer 'sopalin' ou 'essuie-tout'.

Agradecida.




* não vale a pena estares para aí a questionar-te, cheia de dúvidas. Efectivamente, este post foi unica e exclusivamente escrito para te sentires completamente excluída, menina S.o.l. 
(muaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!)

quarta-feira, 25 de março de 2015

A primavera chegou, é oficial


Quanto mais não seja porque eu - guiada pela coerência que tão bem me caracteriza - arrumei os ursos polares, os flocos de neve e as renas do pai natal numa das gavetas mais escondidas do meu closet*. Gaveta essa que só será reaberta quando o inverno voltar. 
Foi dessa mesma gaveta que retirei as florzinhas, as árvores verdejantes e outros padrões da estação (mortinhos por ver a luz do dia) que me vão acompanhar nos próximos tempos.

Então e as rendas? os cetins? as sedas? e outras cenas sexys?, pergunta a malta.
Pois que ainda não é desta, respondo eu.


* esta parte é só mesmo para dar chiqueza ao post. não tenho closet algum. tenho dois roupeiros e já me dou por satisfeita. closet, só mesmo na casa nova, se um dia ficar pronta.

Hell yeah!! #35








nota: a expressão francesa 'être sage comme une imagem' é usada para caracterizar os putos calminhos e muito bem comportados. os putos que não partem um prato, vá.

terça-feira, 24 de março de 2015

segunda-feira, 23 de março de 2015

Missão Impossível #1


Fazer com que a gente da terriola diga, como deve de ser, o nome da Bolachita.

Porque a primavera já cá canta,


a Mam'Zelle teve de abrir mão do chocolate quente





e render-se a tudo quanto é flores e cores.



Então, malta, que tal o meu mai'novo?

domingo, 22 de março de 2015

24/52


(Bolachita, com receio que o seu telefone lhe fuja, com 17 meses e 21 dias)

sábado, 21 de março de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #10


(foto encontrada por essa internet fora)



* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Porque eu também sei o que é bom... #22


... e faz bem à pele.


[Já parei com esta cena dos gajos bons faz tempo. Mesmo assim, porque ainda tinha este guardadinho nos rascunhos e porque uma das duas pessoas que me levaram a criar esta espécie de rubrica voltou a passar por cá com frequência, não podia deixar de mostrar este homem.]



(Nicolas Bedos)

Filho do humorista francês Guy Bedos, Nicolas seguiu as pisadas do pai (humorista/actor). Já não estava em França quando ele iniciou a carreira, por isso mesmo, não posso dizer se tem jeito ou não para a comédia. Agora que é jeitoso, está à vista de toda a gente. Assisti a uma ou outra entrevista que deu e é daqueles homens que, para além da beleza física, tem um carisma qualquer que não deixa indiferente.
E já que falei em físico, a apontar.
Aquela estrutura óssea.
Aquela barba de três dias. 
Aqueles lábios. Sempre os lábios.

Os olhos azuis também não são de se deitar fora, admito. Mas a cor dos olhos não é, de todo, um dos pormenores que mais me chamam a atenção quando aprecio um homem.







De nada, Lírio.

quinta-feira, 19 de março de 2015

É mais ou menos isto #8


que a malta imagina.



Elle a fait un bébé toute seule
Elle a fait un bébé toute seule

(...)
Elle a choisi le père en scientifique
Pour ses gènes, son signe astrologique
Elle a fait un bébé toute seule





E não deixa de ter a sua graça.

Não sou eu, quem diz é a Mafaldinha #13 (especial dia do pai) - dos pais babados




dedicado a todos os pais em geral.
Em particular, ao Lourenço (porque o prometido é devido e eu não me esqueço) e a TI, meu blogger-pai preferido.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Diz que é uma espécie de mantra* para a casa nova



Sim, continuo a acreditar que antes do final deste ano (o que eu queria mesmo era que fosse antes do baptizado. era mesmo top. se fosse antes de fazer os dois anos também não era mau de todo. mas é melhor não elevar em demasia as espectativas. nunca. em circunstância alguma.) a Bolachita tem o seu quarto. Um quarto de verdade, com todas as condições/comodidades a que tem direito.


* porque eu também posso ser dada a coisas espirituais e positivas e boa onda e mega cool. basta querer. e o certo é que, regra geral, não quero.

Mais uma habilidade circense para enriquecer o seu já vasto currículo


Logo nos seus primeiros meses de vida, a Bolachita demonstrou ter talentos notáveis de palhacita (e ainda há malta que insiste em dizer que não sai à mãe. enfim). Depois dos dotes de ginasta, de contorcionista e de trapezista que vos mostrei ALI, eis que a catraia me brinda com um número de mimo que faria corar de inveja qualquer outro mimo que se preze.

(este número foi executado sem qualquer trucagem. não, não existe nenhum vidro à frente da talentosa mimo-bolachita. era o que faltava.)



Já disse que a miúda tem um futuro risonho à sua frente?
Ai já?
Pronto.



nota: repararam no ar de felicidade, de extremo contentamento da Bolachita a executar com brilhantismo o seu número? É o que eu digo, palhacita sim, mas palhacita feliz e isso é que importa.

terça-feira, 17 de março de 2015

Que tal esclarecerem-me, hein? #12


Peço, por gentileza, que a malta olhe para o documento que se segue e responda a uma simples pergunta: 


(Foto tirada por uma alminha que se diz quase profissional na área.)

a fotografia para a qual acabam de olhar está extremamente mal tirada ou está extremamente mal tirada?
(E não vou acrescentar nem mais uma palavra. Só para não dizerem que influenciei a vossa resposta.)

Agradecida.



nota: gostaria de tranquilizar os mais naïfs. não se preocupem, não estão com problemas de visão. não, não estão com a vista turva. nem tão-pouco estão a trocar a dita vista. é tudo efeito da foto em si. o oftalmologista ainda pode esperar.

obs. não foi utilizado qualquer tipo de photoshop na foto apresentada. foi colocada aqui, tal e qual foi tirada.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Este blogue nunca será um blogue de sucesso porque... #4


não venho para aqui dizer que adoro aqueles ténis (ou sapatilhas. é à escolha do freguês) que toda a gente se lembrou de amar ao mesmo tempo.

Stan Smith da Adidas. Eis o nome da nova pérola blogosférica.

Não é que ache os piquenos feios. Que não acho. Mas, só por serem o must have do momento, nem que estivessem a 80% de desconto eu lhes pegava. Não os usei nos anos 80. Não os usarei agora. Ponto.



Mas tive curiosidade de ir relembrar quem é o senhor Stanley.
Aposto que grande parte da malta que exibe o modelito nos pés nem sonha quem é.





nota: como devem ter reparado nas fotos, sou sempre devidamente inspeccionada antes de sair de casa. É verdade, a Bolachita verifica criteriosamente se estou nos trinques, pronta a sair de casa. Quem tem uma Bolachita tem tudo. Mesmo.

Tempos Modernos versão Mam'Zelle - terceiro (e último, ufa!) ponto da situação


Já recortei sessenta rectângulos que contém a lenga lenga do convite com as informações sobre o baptizado.
Já colei esses rectângulos nos sessenta convites.
Já cortei sessenta tiras de masking tape de dois centímetros de comprimento e cinquenta milímetros de largura. Cortei as cento e vinte extremidades dessas tiras para que ficassem com dois bicos cada. E colei as sessenta caras-triste-e-contente da Bolachita nos sessenta convites com essas sessenta tiras de masking tape
Já enfiei os sessenta convites nos sessenta envelopes nos quais já tinha previamente escrito as respectivas moradas.
Já salivei para cima dos sessenta envelopes antes de os fechar devidamente.
E depois, ainda me lembrei de acrescentar uma foleirice na parte de trás, onde os envelopes fecham. Lá tive eu de recortar mais sessenta tiras com a minha morada e colá-las nos sessenta envelopes.


Resumindo e concluindo, terminei o meu trabalho forçado em série. Fechei finalmente a linha de produção. E estou bastante satisfeita com o resultado. Aqui a Mam'Zelle fez o trabalho a que se tinha proposto. Acho que o convite da Bolachita tem tudo a ver com aquilo que pretendo transmitir aos convidados. E sinto-me feliz por isso.



Digam lá se não está um mimo?

domingo, 15 de março de 2015

23/52



(Bolachita, versão pequeno marinheiro, com 17 meses e 13 dias)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #9


(foto encontrada por essa internet fora)



* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Uma coisa é ser-se bruta, ruim e insensível #3


outra coisa é conseguir manter a brutalidade, a ruindade e a insensibilidade que tão bem nos caracteriza depois de olhar para esta coisa boa:

Tempos Modernos versão Mam'Zelle - segundo ponto da situação


Já dobrei sessenta convites.
Já cortei sessenta pedacitos de 'corda vina' (sei lá como essa cena se chama) com quatro centímetros cada um.
Já fiz sessenta nós numa das extremidades de cada pedaço de corda cortada.
Já fiz sessenta buraquitos, com a minha tesoura, nas sessentas cartolinas recortadas com a cara aborrecida-satisfeita da Bolachita.
Já passei  os sessenta pedaços de corda nos sessenta buracos.

Também já escrevi as sessenta moradas nos sessenta envelopes. Só que não cheguei a tirar foto desta parte. Vão ter de confiar na minha palavra.


Confesso. Agora já me dói um tico as mãos.
Mas estou muito satisfeita por ver que aquilo que fui idealizando está a ganhar forma.
Ainda está longe de estar terminado. Mesmo assim, já faltou muito mais.


Agora vou voltar ao serviço. Com a vossa licença.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Estou feita


Ao chato do galo e aos estúpidos dos cães do vizinho, juntou-se agora um recém-nascido. 
O apartamento por baixo do meu esteve mais de um ano sem ser arrendado. Um verdadeiro descanso.
Pois que tinha de vir para cá malta com um puto que berra toda a santa noite. É preciso ter pouca sorte. Muito pouca. Mesmo.


Voltem, estudantes. Estão perdoados. Até porque, vendo bem, com vocês a coisa até que era simples. Descia as escadas, mandava-vos calar e ainda se desfaziam em desculpas.
Não me parece que o puto, se for reclamar com ele, se cale. Quanto mais pedir-me desculpas.

Chatice, pá.

Um ano depois




ainda me custa acreditar que nunca mais irei ouvir, do outro lado da linha, a pergunta que me fazia sempre, antes de começarmos a conversar: Ça va mon chou?

quarta-feira, 11 de março de 2015

Tempos Modernos versão Mam'Zelle - ponto da situação


Já recortei cento e vinte vezes a cara da miúda.
Já colei essas caras todas em cartolina amarela.
E já recortei sessenta caras, frente e verso, nessas cartolinas.

E, confirma-se, ainda estou viva e ainda sinto as minhas mãos. Os meus olhitos é que já não conseguem ver Bolachitas-aborrecidas-e-sorridentes à frente. Mas isto passa.




Vamos então passar à fase seguinte. Vamos?
Sim, eu sei perfeitamente que vou sozinha.
Obrigadinha.

Porque, ao que parece*, hoje é o teu dia




FELIZ ANIVERÁRIO, pequena Alice.
Não te conheço, mas é quase como se conhecesse. O teu tio-babado já me falou de ti algumas vezes. Sempre com ternura. E olha que não é coisa habitual nele, falar com ternura. Deve gostar mesmo de ti.
Pena é ser tão parvo e palerma e parvo e teimoso e parvo e cromo e parvo e casmurro e outras coisas do género, tipo parvo. Mas é capaz de o ser um tico menos contigo. Sortuda.

Um repenicado beijinho de parabéns aqui da Mam'Zelle.





* a não ser que o teu tio se tenha enganado nas contas...

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #8


Que não se importa minimamente de dormir de qualquer um dos lados da cama. Pode tanto ser do lado direito como do esquerdo. Tanto faz. Tem é de ser do lado mais próximo da porta.





nota: não, não é só por birra. é que sou moça para precisar de ir à casa de banho de madrugada. e, assim, a coisa torna-se mais fácil. até porque não sou de acender a luz. espalhava o sono num instantinho. o que não dava grande jeito, convenhamos.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Das duas uma #2


Quem tem a sorte de a chegar conhecer e não fica apaixonado,

(a 'minha' encantadora Coimbra, 7 de Março de 2015)

ou é teimoso ou é tapado.



(e se rima é porque é verdade. ah pois.)

Tempos Modernos* versão Mam'Zelle


Planos para os próximos dias. Trabalho em série.
Sessenta convites para fazer. E já estou estafada só de pensar.


Linha de produção a postos. Vamos a isso.




* sim, o Charlie Chaplin tinha muito mais graça e pinta do que eu.

domingo, 8 de março de 2015

22/52


(Bolachita, em modo devoro-tudo-o-que-apanho-à-frente parte II, com 17 meses e 7 dias)

sexta-feira, 6 de março de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #8


(foto encontrada por essa internet fora)



* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Dúvida existencial do momento #6


Estava para aqui a pensar no dia de amanhã. E surgiu-me uma pequena dúvida.


Onde será que se deve bater num gajo, para lhe doer à séria, mas sem ter de pontapear o baixo-ventre? É que o objectivo não é deixá-lo incapacitado para o resto da vida. É só mesmo vê-lo sofrer um tico. Tipo, uma semanita inteira.

Agradecida a quem me puder e quiser ajudar.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Nunca acreditei em bichos de sete cabeças


Continuo a não acreditar, mesmo depois de ter feito a minha primeira mamografia.

Acontecimentos de uma vida de quase quatro décadas (a sério?!) têm-me mostrado que sou dona de uma resistência à dor bastante razoável. Dor física, entenda-se.

A experiência, que fui adquirindo ao longo desses mesmos anos de vida, provou-me que a minha calma e a minha descontracção perante o desconhecido ajudam, em grande parte, a fortalecer essa resistência.

Não me queixei por aí além quando, aos três anos, levei, sem qualquer anestesia, três pontos no sobrolho que tinha aberto a brincar ao cavaleiro com a minha irmã a fazer de cavalo. (as malvadas disseram que, com o tempo, os pêlos voltavam a crescer. que não iria restar qualquer indício daquele pequeno incidente. mentirosas. trinta e quatro anos depois, continuo com a porra da falha na sobrancelha direita. o certo é que não me queixo.)

Também não me queixei durante as duas endoscopias digestivas sem anestesia que me fizeram poupar cento e cinquenta euros de cada vez. Nem quando fecharam a porta de um carro no meu polegar esquerdo (agora, neste caso, confesso que até vi estrelas. e, minutos depois, desmaiei de tanta dor. se não fosse o meu pai a segurar-me, estatelava-me no chão, em plena fila de check-in, no aeroporto de Orly. mas a verdade é que não saiu nem um 'ai' nem um 'ui' desta minha boca). Nem com as contracções antes do parto. Nem durante o parto em si.

Quando a minha melhor amiga fez a primeira mamografia, há uns dois anos, queixou-se horrores. Descreveu-me o procedimento como se de um verdadeiro filme de terror se tratasse. Segundo ela, vários meses depois, ainda sentia uma espécie de impressão - seja lá o que isso for - no peito. Explicou-me que a dificuldade se devia ao facto de ter mamas (ou seios, ou busto, ou pára-choques, ou aquilo que lhes quiserem chamar*) pequenas e, por isso, pouco material para ser literalmente esmagado na maldita máquina de tortura. Concluiu a conversa, aconselhando-me a nunca fazer tal exame, mesmo se o médico me sugerisse que o fizesse. Era recusar e pronto.

Ontem, fui fazer a minha primeira mamografia. O médico pediu. Eu fui fazer. Tão simples quanto isso. Antes de me fazer o exame, a médica avisou-me que era um pouco desconfortável, que podia magoar, que estava à vontade para me queixar se estivesse a ser demasiado doloroso. Não abri a boca. Simplesmente porque não foi nada do outro mundo. Diria até que foi totalmente pacífico. É óbvio que se sente qualquer coisa. Mas nada que não seja suportável durante os poucos minutos que demora o procedimento. E, se há moça com mamas (ou seios, ou busto, ou pára-choques, ou aquilo que lhes quiserem chamar) pequenas, essa moça sou eu.


A verdade é que existem algumas - muitas - pessoas para as quais tudo é um bicho de sete cabeças. Tudo lhes faz confusão. Tudo lhes mete impressão. Essencialmente se houver alguma probabilidade, por mais ínfima que seja, de algo vir a provocar dor. E, depois, sofrem por antecipação. E, depois, esse incessante magicar no assunto, faz com que, na hora h, doa mesmo. E não faz sentido algum. Não há necessidade disso. O melhor é metalizarmo-nos de que tem de ser feito. Que vai, efectivamente, ser feito. Percebermos que não somos os primeiros nem os últimos que passamos pela situação em causa. Entendermos que o que tem de ser (feito) tem muita força. E não pensarmos mais no assunto. 


Já disse que este post é única e exclusivamente dedicado à dor física?
Já?
Pronto.

* tipo limões, faróis ou caramulos.

Trop belle, la moustache à Mam'Zelle #11






nota: este já foi feito a pensar naquela castração vergonhosa de que se lembrou o Blogger e que afinal-já-não-vai-haver-mas-nunca-se-sabe. Repararam no meu esforço para entrar nos padrões exigidos? O que vos parece? Aqui a Mam'Zelle merece palminhas, certo?

quarta-feira, 4 de março de 2015

Temos empregada de mesa


Lembram-se de eu ter dito ali que tinha gostado do atendimento na Casa das Caldeiras?
Lembram-se de eu ter acrescentado que a Bolachita ainda gostou mais?

Pois bem. Aqui fica a prova em imagens.




Repararam bem na forma convicta com que agarra a mão do senhor?
Não vos vou surpreender se disser que se fartou de resmungar quando tirei - à força - a mãozita dela da mão do seu já colega de trabalho. Parece que estavam a precisar de uma empregada de mesa. E ela estava a levar o cargo a sério.

Palpita-me que o empregado também não desgostou de todo. Haverá melhor maneira de fazer negócio, derretendo o coração dos clientes, do que andar com uma menina linda pela mão? Não creio. Basta olhar para os sorrisos rasgados das senhoras da última foto.
Pronto. Está tudo dito.
Bolachita rules.

A modos que deve haver para lá de muita gente a sonhar comigo durante a noite





Ou, então, a culpa é do parvo do galo do vizinho que tanto se lembra de cantar à uma como às cinco da matina.
Ou dos chatos dos cães do mesmo vizinho que, em sintonia com o galo, ladram pela noite fora. E incitam os cães todos de Coimbra a fazerem o mesmo. Pensava eu que, do meu quarto, não se conseguia ouvir todos os cães de Coimbra. Estava redondamente enganada.

O certo é que a verdade é só uma. Sou uma pessoa que demora o seu tempo a adormecer. Sou também uma pessoa que acorda com alguma facilidade, se houver ruido à volta. Sou essencialmente uma pessoa que dificilmente volta a adormecer se for acordada a meio da noite.


Agora, que a lenda japonesa é a explicação com mais charme, no que aos meus distúrbios do sono diz respeito, lá isso é.
O resto?
O resto é conversa.

terça-feira, 3 de março de 2015

E eu que nem sou muito dada a reconsiderações


até que pensava duas vezes se me quisessem oferecer um gato destes.
Não gosto de gatos. Estou farta de o dizer por aqui. Mas esta raça é qualquer coisa.
É como se tivesse um bebé jaguar em casa. Um must.




(fotos daqui)