A mim, mete-me uma certa confusão... pronto, pronto, para ser sincera, diria antes que, a mim, dá-me uma vontade de rir à gargalhada - de tão absurdo que é - aquelas mães e aqueles pais (são mais as mães, vamos convir) que ficam surpreendidíssimos e felicíssimos e orgulhosíssimos e babadíssimos e outras coisas do género quando a primeira palavra que a sua criança diz é a palavra "mamã" ou "papá".
Mas estavam à espera de quê, afinal? Até porque, não me venham com histórias de embalar (para ficar no mesmo registo fofinho), que eu tenho a certezinha que passam os dias - desde que nasceu a/o herdeira/o e até antes de nascer, aposto - a repetir essas mágicas palavras, articulando feitos anormais (não vá o puto perceber outra palavra qualquer). Qual o espanto? Qual é o feito, afinal, ser essa a primeira palavra dita?
Vamos lá ver uma coisa. Se a Bolachita disser - como primeira palavra perceptível, porque na língua dela já diz umas quantas e bem giras por sinal - "anticonstitucionalissimamente" ou "oftalmotorrinolaringologista", tudo bem. Até poderei ficar um tico surpreendida. Até poderei ponderar, quiçá, ficar minimamente orgulhosa (e, mesmo assim, não me parece motivo para isso. espanto, talvez. agora orgulho...).
Agora "mamã" ou "papá"? A sério? Mesmo? Poupem-me, ok?
Agora "mamã" ou "papá"? A sério? Mesmo? Poupem-me, ok?
Eu até acho que eles nem querem propriamente dizer 'papá' e 'mamã'. É mesmo 'papa' e 'mama'...
ResponderEliminarAhahahah! Muito bem visto, Smelly Cat. Estou contigo :)
EliminarA Bolachita vai dizer logo "pêlo na venta" :)
ResponderEliminarIsso sim, era motivo de orgulho à séria! ;)
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