segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ele há com cada uma... (especial mamãs e papás)


A mim, mete-me uma certa confusão... pronto, pronto, para ser sincera, diria antes que, a mim, dá-me uma vontade de rir à gargalhada - de tão absurdo que é - aquelas mães e aqueles pais (são mais as mães, vamos convir) que ficam surpreendidíssimos e felicíssimos e orgulhosíssimos e babadíssimos e outras coisas do género quando a primeira palavra que a sua criança diz é a palavra "mamã" ou "papá".
Mas estavam à espera de quê, afinal? Até porque, não me venham com histórias de embalar (para ficar no mesmo registo fofinho), que eu tenho a certezinha que passam os dias - desde que nasceu a/o herdeira/o e até antes de nascer, aposto - a repetir essas mágicas palavras, articulando feitos anormais (não vá o puto perceber outra palavra qualquer). Qual o espanto? Qual é o feito, afinal, ser essa a primeira palavra dita?
 
Vamos lá ver uma coisa. Se a Bolachita disser - como primeira palavra perceptível, porque na língua dela já diz umas quantas e bem giras por sinal - "anticonstitucionalissimamente" ou "oftalmotorrinolaringologista", tudo bem. Até poderei ficar um tico surpreendida. Até poderei ponderar, quiçá, ficar minimamente orgulhosa (e, mesmo assim, não me parece motivo para isso. espanto, talvez. agora orgulho...).

Agora "mamã" ou "papá"? A sério? Mesmo? Poupem-me, ok?

Ganharam uma batalha. Admito pois. Mas não venceram a guerra. Ai isso é que não.


Pronto. Como devem ter percebido, boicotaram-me o header original, aquele com o gif das moustaches a mexer. Tive de me render às evidências. Aceitar e ripostar. E, sendo assim, aqui fica um dos novos headers (há mais dois quentinhos a aguardar no forno, pois então). Eis o substituto possível, por agora.
 

domingo, 29 de junho de 2014

38/52


(Bolachita, armada em palhacita-sorridente-sem-dente, com 8 meses e 25 dias)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mas quem é esse tal de Dom Pipoco, afinal? 'Connais pas.


Eu cá não sei, nem quero saber.
E só não acrescento que tenho raiva de quem saiba porque não me dava jeito nenhum ter meia blogosfera (dois terços, vá) à perna.
Sossego é bom e eu gosto.
 
 
 
E até digo mais. É que não conheço. Não estou para aí virada. Nem faço tenções disso.  Para que fique perfeitamente esclarecido. Pronto.




nota: sim, aqui a gulosa inveterada estava com uma fraquezazita. E, claro, a escolha do tipo de biscoitos foi totalmente aleatória. Inocente e ingénua? Eu? Sempre.

terça-feira, 24 de junho de 2014

"Considera-te a maior das sortudas por não te ter posto, por baixo, uma blusinha rosinha-clarinho com folhinhos, lacinhos e brilhozinhos" (ou ainda essa coisa do relativismo)


Eis a minha resposta a esta birra da Bolachita.


E foi vê-la, de repente, parar de chorar. E, com os olhitos ainda a brilhar de lágrimas, fixar-me intensamente, como quem diz:

"Realmente, visto sob esse pertinente e luminoso prisma, tenho bué da muita sorte."




E, de seguida, oferecer-me o mais apaixonante dos sorrisos. Sorriso esse que só pode querer dizer:

"Não há dúvida que resista. És mesmo a melhor mamã do mundo. E, mais fixe ainda, és só minha."




E quem sou eu para discordar...

Tcharã (daqueles fracos, bem fraquinhos, sem direito ao rufar de tambores, que aqui a Mam'Zelle sabe muito bem que se portou mal)


Há um provérbio francês, inspirado em versos do poeta lírico e satírico Horácio, que diz assim: Chassez le naurel, il revient au galop.
Parece-me o provérbio perfeito para tentar explicar o (quase) inexplicável.
 
Então é o seguinte. Recapitulando o que tão bem expliquei aqui, a Mam'Zelle queria mudar de header. A Mam'Zelle queria um header em grande, para contrastar com aquele que lhe tinha precedido. A Mam'Zelle achou que, para isso, teria de seguir a nova tendência blogueira do Less is more, que é como quem diz, em bom português, Branco mais Branco não há.
A Mam'Zelle estava fartinha de saber exactamente quais as características que deveria ter o novo header para se tornar num fenómeno blogosférico. Preto em fundo branco. Nada mais. Só isso. Simples. Básico. PODEROSO.
 
E assim foi. A Mam'Zelle pegou no fundo mais branco que existe à face da terra. Escreveu o nome deste despretensioso blogue em letras pretas por cima. Et voilà! Fez-se magia.
Lindo. Só vos digo que ficou lindo. Tal e qual aqueles cabeçalhos que impõem respeito, estão a ver? Expressivo. Intenso. Potente. Marcante. Brilhante. Majestoso. MARAVILHOSO.
 
Mas, naquela noite, depois de ter feito o novo cabeçalho, a Mam'Zelle teve dificuldade em adormecer. Comichão. Que raio? Tinha uma certa comichão nas mãos que não a deixou dormir nem um tico. No dia seguinte, ao olhar para o novo header, sentiu que lhe faltava ali qualquer coisa. Nada de exageros, obviamente, mas um pormenorzito só. E assim foi. Lembrou-se que teria de levar, pelo menos, uma moustache ou outra. Vamos lá ver uma coisa, quer queiramos quer não, é a bela da moustache que define toda a essência deste blogue. Por isso mesmo, lá arranjou umas bigodaças pretas, a fazerem pandã com as letras. 
Na noite a seguir, mais do mesmo. O raio do sono que não vinha. E sempre aquela comichão nas mãozitas. De manhãzinha, lá teve a Mam'Zelle de acrescentar mais umas moustaches, aqui e ali. Desta vez, modelos coloridos. É que a Mam'Zelle gosta de cor e isso já não é segredo para ninguém.
Mais uma noite a chegar e mais uma insónia a impedir a Mam'Zelle de descansar. Maldita comichão que não parava. No dia que se seguiu, a Mam'Zelle teve de acrescentar, assim como quem não quer a coisa, umas fotozitas ao novo cabeçalho. Afinal, quem por aqui passa já se habituou a ver as fotos tipo passe da Mam'Zelle. Fazia todo o sentido colocar uma ou duas ou três ou quatro ou cinco. Pronto, afinal foram seis. Seis fotos e ficou o assunto arrumado.
E não é que, quando chegou a hora de ir para a cama, a Mam'Zelle adormeceu que nem bebé depois da última mamada? Verdade verdadinha. Foi tira e queda, qual Bela Adormecida. A Mam'Zelle dormiu, toda a noitinha, que nem pedra.
E assim se explica a demora (também não foram assim tantos dias) em aparecer o novo rosto do casebre. Tanta noite mal dormida e algumas alterações ao projecto inicial, eis a resposta.

 
Moral da história. Vai-se a ver e o header da Mam'Zelle não superou as espectativas. Porque o header da Mam'Zelle não entra no esquema. Porque o header da Mam'Zelle não é fashion-cool. Porque o header da Mam'Zelle não é poderoso nem maravilhoso.
Resumindo e concluindo. Porque o header da Mam'Zelle sai à dona e a mais não é obrigado.
E não se fala mais nisso.
E pronto.


 
 
Para aqueles que ficaram mesmo muito decepcionados com o novo header (e eu preocupadíssima convosco), têm bom remédio. Basta focarem só o nome do blogue e abstraírem-se do resto. Não é nenhum bicho de sete cabeças, vá. É só um esforçozito de concentração e está a andar.
 
 
 
nota: não sei por que raio, mas o novo header aparece pequenino pequenino. Ainda para mais, o gif só funcionou um dois minutos, depois, congelou. É pá, mesmo com um cabeçalho do menos fashion-cool que possa haver, estão-me a censurar a coisa? Desisto...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Por falar em combinações perfeitas


Ao escrever isto, lembrei-me da minha avó e de como também formávamos uma combinação perfeita.
 
Ao fim-de-semana, a minha mãe fazia sempre um bolo ou uma tarte. A tarte de maçã da minha mãe era simples: massa areada (feita por ela), compota de maçã (também caseira) e maçãs cortadas em meias luas finas, polvilhadas com canela. O que eu gostava mais era sem dúvida da massa areada. A Mamie Z, sem dentes e só com uma placa na parte superior, preferia a compota e as maçãs. Parece que a estou a ver, sentadita num dos sofás da sala, a comer com uma colher, daquelas de sobremesa, a parte de cima e a oferecer-me - piscando-me o olho e denunciando, assim, a nossa cumplicidade sem fim - a parte que não conseguia comer. Tinha sempre direito a uma dose dupla de massa areada, a minha e a dela. Para mim, não havia maior combinação possível. E era perfeita, a nossa combinação.

Tenho saudades das tartes e dos bolos de maçã da minha mãe. Tenho saudades daquelas rotinas que se vão instalando e enriquecem a nossa infância.
Tenho saudades delas as duas, essencialmente.

La balle est dans ton camp...



... à toi de jouer maintenant!


(e não é que rimei outra vez? tudo verdade, portanto)

domingo, 22 de junho de 2014

Eles podem ter os polvos, as tartarugas, os pinguins, os leões marinhos, as arraias e os peixes-artilheiros* todos que bem entenderem


Eu cá tenho:

* a Bolachita *


Apresentei-lhe dois objectos emblemáticos dos países em competição futebolística esta noite.

começou por estender a mão para os USA. E toda eu tremi.
 
 
Mas, logo a seguir, assim do nada, voltou-se para Portugal. E, aí, fiquei com um tico de esperança.


E, neste caso, não hesitou. Pegou logo no belo do galo de Barcelos. E era ver-me a saltar de alegria.

 

E pronto. Agora é ver o jogo na descontra. Devidamente equipada, sempre. Mas com toda a tranquilidade.




Só para não dizerem que houve batota e que a Bolachita só não pegou na caneca americana porque era mais pesada e não conseguiu, aqui fica a prova de que estão redondamente enganados.
Depois de virar o galo de Barcelos de todos os lados e mais algum, largou-o e apanhou, sem qualquer dificuldade, a caneca do nosso rival.


Vamos a isso!
 
 
 
 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Private Joke Blogosférica #14


Eu bem sei que, para ti, a inspiração só desperta se for com o cabelo arranjadinho.
Mesmo assim, não consigo deixar de pensar que, por mim, (também) podia muito bem ser esta.


37/52


(Bolachita, em modo mas-o-que-raio-te-deu-nessa-cabeça-para-me-vestires-esta-pinderiquice-?-prometeste-que-nunca-jamais-em-tempo-algum-me-farias-uma-maldade-destas-ó-sua-mamã-má-ruim-bruta-e-insensível-de-todo-o-tamanho-!, com 8 meses e 17 dias)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Será que é mesmo desta que sou expulsa deste mundo pequenino - mas tão fofinho - que é a blogosfera?


Então não é que desde que escrevi o post anterior que só me acontece disto:
 
(eu dou-vos os cookies, ai dou dou... limpinhos, limpinhos que até brilham)


E disto:





E também disto:





E até disto:





E, agorinha mesmo, ao tentar publicar este post, isto:



Por mais paciente e tolerante e calma e controlada e zen que uma pessoa seja, assim, não há condições nem qualidades (daquelas chatinhas, chatinhas que até cansam mas que ficam bem na fotografia) que aguentem.
 
Mas, esperem lá...
Querem ver que os-todos-poderosos-da-bloga mexeram os cordelinhos para boicotar a Mam'Zelle... Querem ver que ficaram com tanta cagufa que o novo header lhes faça sombra que me querem cortar o pio... Querem ver que isto de ter um blogue pequenino - mas com a ânsia e com todas as capacidades de, mais tarde ou mais cedo, chegar a ser bem maior - faz comichão aos grandalhões? Querem ver que por ser uma miúda esforçada e persistente me querem ver pelas costas.
Querem ver uma coisa destas?!
Não pode?!!
Será...?!!!
Estou feita.


Apre...

Bein moi je suis prête, quoi...


Perguntei, há dias, se estavam preparados. Não podia deixar de perguntar. Não mesmo. Simplesmente porque o que aí vem é qualquer coisa... Acreditem que é. Uma coisa em grande. Assim, do tipo tcharããããããããã (com o rufar de tambores e tudo mais a que tenho direito). Um acontecimento e pêras, é o que vos digo.
Como alguns devem ter percebido, vou mudar o header, mais uma vez. Já por aqui passaram uns quantos, desde que nasceu o Miúda com Pêlo na Venta. Uns melhorzitos, outros piorzões. Houve de tudo um pouco. Mas uma coisa é certa, este último foi, sem margem para dúvida, o menos conseguido de todos. Não estava com grande pachorra na altura, confesso. A inspiração também era praticamente nula. Só quis mudar porque não fazia sentido algum continuar ali uma Mam'Zelle de barrigona quando a Bolachita já cá estava fora, à minha beira e a sugar-me toda a energia que tinha para dar.
 
Com oito meses e meio, continua a ser o centro das minhas atenções, a minha Bolachita. Aliás, não vai deixar de o ser tão cedo. Mesmo assim, achei que não podia continuar com aquele cabeçalho. Sempre que aqui entrava, olhava para aquilo e só me apetecia largar um valente beurk! Por isso mesmo (e por mais nada, ó Jorgito-maniento-convencido), lá pus mãos à obra. Com toda a dedicação. Com todo o carinho que me é característico. Se pensarmos bem, e por mais estapafúrdio que possa parecer, diria até com um tico de amor.

Está prontinho, o novo header de sua mamãe, para sair e alojar-se ali em cima, por uns tempos. Deu-me imenso trabalho a fazer. (E sem ajuda, por mais pequena que seja, de mãos profissionais, atenção. É bom que este aspecto fique bem claro e cravadinho nas vossas mentes.) Uiiiii, uma canseira pegada. Não queria cair no mesmo erro em que me afundei com o header anterior, entendem? Queria algo notável. Irrepreensível (a roçar o perfeito). Inesquecível. Cativante. E, por que não dizê-lo, apaixonante, que aqui a Mam'Zelle não é para menos.
 
A responsabilidade, como devem calcular, era enorme. É que, não sei se a malta já se apercebeu, mas, nos últimos tempos, imensos blogues renovaram o aspecto da sua casa. (E, uma coisa é certa, a Mam'Zelle não quer, nem por nada, ficar-lhes atrás.) Deram-lhe uma nova roupagem. Para ser mais exacta, lavaram-lhe a cara. Que é como quem diz, tornaram-no mais in. É verdade, até para os cabeçalhos de blogues há novas tendências, à modas, à fashion-coisas a ter em conta.
E o  que será que está a dar agora?, perguntam os mais distraídos. O que está a dar é o header super hiper mega clean. Uauuuu, que até encandeia! Todo branquinho (daquele género branco mais branco não há. Estão a ver a cena?). Tudo muitíssimo soft. Um singelo fundo branco e, por cima, o nome do blogue em letras pretas, ali bem no meio. Mas atenção, não são umas letras quaisquer. Ah pois! Tem de se usar um tipo de letra simples, do mais básico que há. Diria até pobrezinho, pobrezinho (mas isto sou eu, para simplificar a coisa). Sem berliquoques nem invenções.
Less is more. Aqui está o segredo dos headers modernos. Headers com pinta. Headers que traduzem qualidade. Headers que transmitem confiança. Headers que transpiram sabedoria. Headers que transbordam bom gosto. Headers que gritam sofisticação. Em suma, Headers cool.
Rematando, headers para blogues de sucesso que têm uma reputação a manter e um futuro extensamente risonho pela frente. Tão simples.
 
A Mam'Zelle percebeu isso tudo, que não é burra e tem tremendo bom gosto. Lá isso tem e ninguém lho tira. Novas tendências? Pois que é com ela mesmo. Não há como enganar. E o novo cabeçalho só o ira confirmar. (e, como dizia o outro, se rima é porque é verdade. Ah pois.)

Pronto, meus amigos*. E é isto.
Achei por bem fazer esta espécie de introdução para explicar à malta o processo de criação do novo header. Quis preparar o terreno para a malta entender a viragem que este humilde - mas contudo muito chique - blogue está a tomar. E, tudo isto, única e exclusivamente para vos agradar. Sortudos, hein?
 
A Mam'Zelle está pronta. E faz fé que o resto da malta também...


* tentativa de uma maior aproximação à malta. Diz que também fica bonito.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

E por falar em Mundial


Podem continuar a ouvir as J-Los e as Shakiras todas que quiserem e bem entenderem. Eu cá prefiro ouvir o Ricky.




 
Sim, sim, malta, obrigadinha, mas já estou fartinha de saber que o homem é gay. E, sim, sim, como já AQUI disse e muito bem, não tenho nada a ver com isso e não apaga aquele corpo e aquela estrutura óssea e aquele corpo e aquela barba de três dias e aquela estrutura óssea e aquelas tatuagens e aquele corpo e aquele movimento da anca, e aquela estrutura óssea e aqueles lábios e aquele rabiosque e aquele corpo, etc e coiso.
 
Ai e tal, mas olha que a música não é  lá nada de especial?
Mas quem é que - no seu perfeito juízo - quer saber da música para alguma coisa, afinal? Agora fiquei confusa...

Esclarecimentos necessários para o bem comum #9


Ele há gente linguaruda. Muita. Tanta. Minha nossa!
Eis a triste conclusão a que cheguei. Então neste mundo pequenino que é a blogosfera, nem se fala. Parece característica obrigatória de quem anda por estas bandas. Pois que aqui a Mam'Zelle não gosta nem um tico disso. Pois que aqui a Mam'Zelle não quer que se levantem falsos testemunhos. Pois que aqui a Mam'Zelle zela pela verdade e veracidade dos factos. Pois que aqui a Mam'Zelle quer que seja feita justiça.
 
Posto isto. Vamos ao que interessa.
 
Então não é que, depois de verem esta foto e esta também, algumas más línguas vieram para aqui insinuar que eu era uma mãe desnaturada? Bem, até aqui, nada de especial, tudo nos conformes, já que estou fartinha de o dizer. Mas, atenção, uma coisa é ser-se mãe desnaturada (euzinha) e outra coisa (a anos luz da minha pessoa) é ser-se mãe mão-de-vaca.
Não estão a ver onde raio quero chegar? Óóóó... coitadinhos deles, tão inocentes que eles são... [Desculpem-me o à parte, mas está-me cá a parecer que a vossa língua tem mais treino do que a vossa mioleira. Adiante.] Ainda não chegaram lá? Pois que, sendo assim, não deixam outra alternativa à Mam'Zelle a não ser explicar tudo certinho direitinho.

Ah e tal a Bolachita não tira os olhos do gelado. Ah e tal a Bolachita também merecia comer um docinho. Ah e tal à primeira oportunidade a Bolachita abandona-te num lar. Estas barbaridades dizem-vos alguma coisa? Dizem? É que só vos faltou dizer que a piquena ia augar com tamanha injustica. Pois que eu cá respondo-vos à letra: Ah e tal uma grandessíssima ova! Ouviram bem?! É que não perceberam nada de nada, ó malta fala-barato. Ab-so-lu-ta-men-te NA-DA. Irrrrrra! A Bolachita não estava a dar atenção ao que eu estava - ou deixava de estar - a comer. A Bolachita estava a admirar a mãe. Hellooooooooo?! Será que é desta que se faz luz nas vossas cabecitas?
A mim, parece-me mais do que óbvio, tanto numa foto como na outra. Mas, e para que não restem dúvidas - que aqui a Mam'Zelle é um livro aberto e faz questão que as coisas fiquem claras como a água de nascente* - resolvi fazer uma bela de uma experiência. O tira-teimas, para aquela malta mais casmurra céptica.
Muito simples. Voltei a colocar a máquina fotográfica em cima da televisão. Voltei a sentar a Bolachita no sofá. Voltei a activar o disparo automático. Voltei a correr feita maluca entre os móveis para me sentar à beira dela antes que se esgotassem os 10 segundos. Voltei a fazer a minha melhor pose, desta vez sem nada nas mãos que pudesse chamar a atenção da menina-mortinha-por-comer-um-doce-coitadinha-dela da Bolachita. E aqui está o resultado (em dose duple. só mesmo para evitar que se venha para aqui dizer que é pura coincidência):
 

 
Então? Convencidos? Tenho alguma coisa que se coma nas mãos, por acaso? Nem um mísero rebuçadito, quanto mais uma caixa inteira de gelados ou uma mão cheia de carambar. E para onde está a olhar a Bolachita? Para onde? Hein? Não estou a ouvir bem? Vá, admitam, ó cambada de fofoqueiros!
 
Ah pois... Ah pois... Podem começar a penitenciarem-se à vontade e com razão. Podem pedir desculpa, qual Madalena arrependida. Vá, vá, estou à espera.
Mas, pensando melhor, vamos lá ver uma coisa. Nada mais justo - para além das desculpas que são muito bem vindas mas que não enchem barriga - do que compensarem a Mam'Zelle por tão terrível e incalculavelmente injusta calúnia. Não se preocupem, mandem de tudo um pouco, eu cá gosto de todo o tipo de bolos, bolachas, biscoitos, bonbons, chocolates, não sou esquisita.



* tradução livre da expressão francesa clair comme de l'eau de roche que me parece fazer todo o sentido neste contexto.

nota: pronto, pronto, confesso. Que aqui não há faz-de-conta nem meias verdades. Não voltei a tirar fotos de propósito para provar o óbvio. Estas fotos foram tiradas antes das outras. Foi uma primeira tentativa, um treino, para ver se a coisa era viável e se dava para tirar fotos em modo automático com a máquina em cima da televisão (repararam que isto é a sério, com direito a treinos e tudo? Aqui ninguém brinca em serviço). Por isso não estarmos ainda equipadas a rigor. Mesmo assim, fica a prova mais que provada de que a malta é uma cambada de gente injusta e alcoviteira. A Mam'Zelle quase quase que parece uma santa, à vossa beira. Olhem que é obra, vos garanto...
 

terça-feira, 17 de junho de 2014

É para aprenderes a usares ditos populares, expressões idiomáticas, frases feitas, ou lá o raio que isso é, simplesmente porque achas piada e fica giro e tal e coiso*



E acrescentar o quê a isto, hein?
...

Pois.... Bem me parecia.




nota 1:
para quem não tenha percebido a reprimenda que fiz a mim mesma e, assim sendo, também não captou o interesse do resto deste pertinente post, é favor tirar a história a limpo AQUI.
nota 2: 
será que alguém reparou que o raio dos cookies, de que já falava AQUI, continuam a perseguir-me? Ora atentem na informação a branco sobre fundo rosa choque, lá em cima. Xô!



 

* estou para aqui a pensar que, um dia destes, bato o recorde do título de post mais comprido da blogosfera. Pensavas que eras só tu a bater recordes, ó Bananita? Temos pena (not!).

Pois podia


Podia massacrar mais um tico o Hugo Almeida. Podia mandar um pequeno recado ao Pepe. Podia resmungar com o Rui Patrício. Podia contrariar o árbitro. Podia dar um conselho ou outro ao Paulo Bento.
Podia tecer mais umas quantas considerações sobre o jogo de ontem. Carregadinho de momentos perfeitos para se apontar o dedo, o raio do jogo.
No entanto, e pasmem-se todos, não o vou fazer. Já nem isso me apetece.
 
Domingo há mais. Vamos lá ver...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Upssssss...


Gaita! Parece que, com tanta ansiedade, com tanta adrenalina junta, me enganei na foto...
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Pronto, pronto. Assim é que é:



Desculpem lá qualquer coisinha, sim? Têm de ser compreensivo, bolas. Têm de dar um certo (e merecido) desconto a uma recente mãe de primeira viagem. Uma mãe primorosa que anda esgotada com tantos afazeres: tanta sopa passada para preparar, tanta fralda suja para mudar, tantos miminhos gostosos para dar e tudo o mais. Mas uma coisa vos garanto: uma falha destas não se volta a repetir. Jamais! Palavra de Mam'Zelle.
 
Vamos lá então ao que interessa, a segunda parte. Vamos? Força meias-lecazitos Selecção!


(e não, não vou proferir nem uma única palavra que seja sobre a primeira parte. Tenho ganas de dizer muita coisa, que tenho. Nem sabem o quanto. Mas não posso, não senhor. Porquê? Então a malta não sabe que prognósticos, só no final do jogo? Hum... Desculpem, desculpem (isto é dos nervos). O que, efectivamente, queria dizer é que comentários, apreciações, sentimentos, estados de alma e coisas do género, só no final do jogo. Pode ser?)

(Ufa!)

Se é que ainda possa restar a sombra da mais pequena dúvida em alguma cabecita...


e porque, como já confessei, o mundial, para mim, começa oficialmente hoje, devo informar a malta que iremos ver os jogos equipadas a rigor. Só assim poderemos demonstrar todo o nosso apoio e torcer condignamente pela nossa bela selecção. Sempre!
 
 
 
Ah pois... é que nós, por aqui, não brincamos em serviço. E quem julgava que sim é intriguista metido a besta e devia lavar a boquinha antes de a abrir para falar. Pronto. Tenho dito.
 
E agora, que está tudo a postos, que comece o jogo. Força matulões!
 

Sou uma mãe desnaturada #4


Não mascarei a Bolachita no Carnaval passado. Também não tenciono fazê-lo no próximo ano. A não ser que ela me consiga subornar com chocolates, bolos e biscoitos.

Boa pergunta... uma criança de um ano e cinco meses já consegue fazer bolos e biscoitos?

domingo, 15 de junho de 2014

36/52


(Bolachita, versão eu-cá-só-adormeço-onde-quiser-e-bem-entender-e-a-mais-não-sou-obrigada, com 8 meses e 11 dias)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A Mam'Zelle acrescenta (só mesmo para rematar em beleza, à grande e à portuguesa, a boa porcaria que foram os posts de ontem):


Podia usar aqui o facto de, hoje, ser sexta-feira treze (ele há coisas do camandro) para justificar, como só eu tão bem o sei fazer, mais um dia de pancada forte. Mas - e fiquem desde já todos sabendo - a Mam'Zelle não é pessoa de seguir pelo caminho mais fácil. Mas podia (tau!). Lá isso podia. Pois... pois...
 
Devo frisar, ainda, que não vou referir o conceito que me vem à cabeça depois disto. Seria demasiado previsível e não passaria da repetição entediante de uma artimanha já excessivamente aproveitado. Ah pois...

 
Emballez, c'est pesé!
Next.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Mam'Zelle esclarece uma última (que já se faz tarde e amanhã é outro dia) coisita:


Afinal, fui mas voltei. E, afinal, não estava tudo dito não senhor. Surpreendidos? Pois que eu também.


Ele há acasos do arco da velha. Mesmo. Então não é que, há pouco, sem mais nem menos, olhei pela janela? Acreditem. E, se não me engano, fazendo fé no seu tamanhão, hoje é noite de lua cheia. Que pontaria. Nunca deixo de me surpreender a mim mesma. Resumindo, com mais este aspecto conjuntural da máxima importância e de relevância descomunal, nem sei como não descompensei de vez. Ou seja, eu que acordei achando-me particularmente chata sem razão aparente, a não ser o meu mau feitio natural, pensando melhor e fazendo um apanhado do que este dia representou, até que não estive mal de todo. Vou para a cama mais tranquila. Tranquila e a meditar num conceito deveras interessante. O relativismo. Bonito.
 
Amanhã é, efectivamente, outro dia. Felizmente.

A Mam'Zelle esclarece mais uma coisita:


pois que acabo de descobrir que hoje - quinta-feira, dia doze de Junho do corrente ano de dois mil e catorze - é dia dos namorados no Brasil.
Haverá explicação melhor do que esta para a minha panca de hoje? Não me parece. Mas podia. Pois claro.
 
Está tudo dito.
 
Fui.

A Mam'Zelle esclarece:


Não, aquela pergunta de ontem nada tem a ver com o mundial que começa hoje. Mas podia. Pois claro.
Eu cá só vou começar a ver quando Portugal jogar. Sim, só vejo os jogos de Portugal. Há quem reclame, não entendendo por que raio não vejo os jogos de França. Não vejo porque não me apetece. Mas podia. Claro está.

E por falar em mundial, chegou há dias, vindo direitinho de França, este miminho para a Bolachita:


 Tão pequenita e já há quem tente influenciar a miúda. E eu não faço nada de especial para contrariar a coisa. Mas podia. Pois claro.
 
 
E porque o mundial começa hoje, lembrei-me de um comentário, deixado por aqui há quase dois anos. Já disse que o tempo passa a voar que nem um louco? Já? Não me canso de o dizer. Mas podia. Claro está.
Olha, Vic, eu cá estou. Não fui para lado nenhum. Mas podia. Pois claro.
Então e tu, hein? Marcaste encontro e agora não apareces? Dá sinal de vida, diz qualquer coisa (sim, podes só dizer: "qualquer coisa". é só mesmo para saber que estás bem), combinado?

 
Este post está uma porcaria pegada. Levantei-me em modo chata com'ó caraças (ceci explique cela), hoje de manhã. Há dias assim. E mesmo sabendo que este post não vale um chavo, decidi não o recambiar para os rascunhos, mantendo o dito por lá quietinho, a ganhar raízes como tantos outros. Mas bem que podia. Claro está.

E, de repente, assim do nada, mas do nada mesmo, passou-me pela cabeça o tema da liberdade de escolha. Não tem nada a ver com este post. Mas podia. Como é óbvio*.




* não estavam à espera que eu dissesse "Como é óbvio", pois não? Liberdade de escolha, lá está. E efeito de surpresa (fraquinho, fraquinho). E faço o que quero e bem me apetece. E a mais não sou obrigada. E vou parar por aqui com a porcaria deste post. E sim, só paro mesmo porque quero e bem me apetece. E ponto final.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Insta#fim#de#week


Hoje, de repente - é que não faço a mais pálida ideia do porquê - acordei com uma vontade incomensuravelmente descomunal de instagramar.  Mesmo sem ter Instagram nem nada que o valha. Ou, talvez, por isso mesmo. Sei lá eu. Só sei que é impressionante, um desejo repentino destes. Ainda não estou em mim.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Ele há coincidências. Está visto que sim. #2


Há dois ou três dias**, comentava num blogue, nem me lembro qual (esta cabecita não dá para tudo. ainda vai dando para o essencial. isso é que interessa. ou não, tudo depende da perspectiva), que estava com enormes saudades de bolo mármore. Já não comia há bastante tempo, é um facto. Lembrei-me dele, assim do nada. E assumi essa fraqueza no dito blogue. Até aqui, tudo normalíssimo. Eu ter saudades de bolo, seja qual for, não espanta ninguém. Pelo menos aqueles que me conhecem um tico.



Vamos à parte surpreendente, no mínimo estranha. Pois que ontem* - assim do nada também - me trazem esta fatia de bolo mármore. Só porque sim, disseram-me. Só para me fazer uma surpresa. Só para me deixar feliz. Das duas uma. Ou a pessoa em questão, afinal, sabe que a Mam'Zelle sou eu. Mais, não só conhece este blogue como também vai aos blogues que eu sigo ler os comentários que por lá deixo. Ou então há coincidências do caneco. Acredito que a segunda hipótese é aquela que está certa. As coincidências existem, efectivamente. E podem ser tão gostosas como uma simples fatia de bolo mármore. O mundo não é assim tão mau, afinal.  Podia ser ainda um tico melhor se esta fatia de bolo tivesse sido comprada onde foi comprado este AQUI. Mas agora sou só eu a ser demasiado exigente com o mundo. Nada nem ninguém é perfeito. Então a Mam'Zelle, nem se fala. Por isso mesmo, não tenho como reclamar.



* este "ontem" foi a quinta-feira passada.
** a contar de sexta-feira passada.


nota (para não deixar qualquer hipótese a certa malta armada em espertinha de gozar com a minha caneca): sim, a Mam'Zelle tem canecas esfanicadas (que saudades da Mamie Z e de aprender com ela palavras que já pouco se usam). sim, a Mam'Zelle continua a usá-las em vez de as deitar fora. sim, a Mam'Zelle tem muitas outras canecas nos armários, mas está sempre a usar as mesmas. Essas mesmo, as esfanicadas.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Hell yeah!! #28





Este post é descaradamente irónico. Parece-me óbvio e, acredito, à maioria da malta também. Mas, antes que venha para aqui gente muito aflita dizer que sou pouco coerente, prefiro esclarecer já a coisa.  Fica o assunto despachado.
Eu cá não sou super nada (ok, ok, talvez super-bruta, vá), muito menos super mãe. Pronto.

35/52


(Bolachita, versão esquisitinha quando confrontada com a sua primeira experiência de iogurte natural com puré de maçã, com 8 meses e 4 dias)




 
E a mistela até que estava bem apetitosa. Ora vejam:
 
 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Porque gente do povo também merece #3


Nisto de decorar uma casa, não sou lá grande perita. É um facto. Só me resta admiti-lo.
Por saber disso mesmo, decidi começar a seguir alguns blogues de decoração (um pouco tarde demais, diga-se de passagem. devia ter começado muito antes de iniciar a remodelação da casa. ter-me-ia vindo mais cedo à ideia a abertura entre a sala e a cozinha. que, por motivos técnico, já não deu para fazer quando me lembrei da coisa. vou passar a vida a olhar para aquela parede e chamar-lhe nomes, para além de lhe rogar umas quantas pragas...).
 
Andava eu, no outro dia, num desses blogues que só nos mostram casas de sonhar e chorar por mais, quando me deparo com uma foto que chama a minha atenção. Mais precisamente o candeeiro daquela sala atípica banhada de luz e de pormenores deliciosamente coloridos e bem escolhidos. Parecia o meu candeeiro (aliás, tenho dois iguaizinhos). Aquele que comprei há tempos no olx.
Gente do povo é assim. Se puder comprar coisas interessantes mais baratas, não se importa que já tenham passado pelas mãos de outra gente. Para ser sincera, para mim, até têm mais graça essas peças que já tiveram outras vidas antes de serem minhas. Atenção, estamos a falar de decoração. Há certas coisas que prefiro novas, obviamente.

Vamos ao que interessa. Há tempos fiz uma pesquisa no olx, à procura de candeeiros. Pois que são peças de decoração relativamente caras e preciso de uma carrada deles. (por exemplo, só a cozinha leva três.) E deparo-me com a foto de um candeeiro lindo. Linhas direitas, super simples. Candeeiro todo preto, muito elegante. E com um pormenor super giro, o cabo revestido de uma malha vermelha. Mandei logo um email ao dono. Queria ver aquele candeeiro ao vivo (no meu íntimo, sabia que haveria de ser meu e que o iria trazer logo para casa). Cinquenta euros, era o preço indicado. Não achei excessivo, visto o candeeiro ser novo. Quando cheguei ao armazém do senhor, este informou-me que tinha dois iguais. Mostrou-mos e confirmei a minha primeira impressão. Lindos de morrer. Bastante mais pequenos do que imaginava, é certo. Mesmo assim, lindos de morrer. Quem foi comigo ver os candeeiros não lhes achou piada alguma. Achou caro, até. Eu não. Mesmo assim, fiz aquela minha carinha do tipo sou-moça-com-poucas-posses-faça-me-lá-uma-atençãozinha. E o senhor fez uma proposta: setenta e cinco euros pelos dois. Negócio fechado. Trouxe os piquenos para casa e deixei-os na garagem, à espera da casa nova estar pronta para serem lá colocados.
 
Voltando ao tal blogue, à tal foto, ao tal candeeiro (estão a seguir o meu raciocínio? estão pois). Aquele candeeiro era igual aos meus. Tinha a certeza. Depois pensei melhor. Caí na real e disse cá para comigo, não, não podem ser os mesmos, isto é a casa de um designer, com peças que - topa-se logo - devem custar caro para chuchu, não iria ter um candeeiro que, a mim, me custou a módica quantia de trinta e sete euros e cinquenta cêntimos. Fui logo à garagem analisar a caixa do candeeiro, a ver se indicava a marca ou outra informação qualquer.
Modelo CARAVAGGIO P2, Designer Cecilie Manz. Era o que lá dizia.
Ide pesquisar, minha gente!
Eu cá fiquei de boca aberta. Mesmo.



Já não consigo encontrar a tal foto que referi, nem tão-pouco me lembro do blogue onde a vi. Tive de ir buscar outra foto à net. Os candeeiros são estes.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sou uma mãe desnaturada #3


Muito cedo comecei a dar só seis mamadas por dia à Bolachita, por mais que o pediatra (do Centro de Saúde) e a enfermeira me dissessem que deviam ser sete. Quando começou a dormir a noite toda, deixava a dormir nove ou até dez horas seguidas, por muito que me dissessem que não a deveria deixar sem mamar mais de seis ou sete.


(as saudades que eu tenho do tempo em que dormia a noite toda...)

E a insensível sou eu?! #6



Desculpem lá a última foto.
Eu sei que estou sempre a desculpar-me com o raio das hormonas. Sei também que vou continuar a fazê-lo.
Desculpem lá. São tramadas como o raio. Mesmo. As sacanas das hormonas.
 
Já agora, quem não conseguir ver (e não estou a falar na última foto, como é óbvio) é mesmo zarolha, cegueta ou então tem um feitio pior do que o meu e não quer admitir aquilo que é para lá de evidente ou eu sei lá mais o quê. É que não há mesmo como não ver. Certo? Pronto.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O dia dela


Um daqueles dias que, como já disse, não me é indiferente. Muito menos agora, que a tenho a ela.
Foi ontem. Duplamente. Porque também foi dia de fazer oito meses.


 
Oito meses. Já.
O tempo não passa. Voa. Nem damos por ele, o malandreco.
Sinto que, não tarda nada, gatinha, caminha e salta e pula e corre e fala e cresce e cresce mais ainda e deixa de ser tanto minha. A minha Bolachita.
 


Ah, já me esquecia. E, não tarda nada, também tem dentes. Pois que ainda não os tem. Mas, mais dia menos dia, também vai ter, os seus dentes. A minha Bolachita que ainda é pequenita mas que um dia também deixará de o ser, pequenita e tanto minha.