Como previa, a semana foi longa, complicada, cansativa. Nem sempre respirei tão fundo quanto devia. Nem sempre é fácil pôr a funcionar o autocontrolo necessário em determinadas situações. Basicamente, a vida não é fácil. Mas isso, já não é novidade para ninguém.
Mais uma viagem de avião com a bolachita. Mais uma vez, só nós as duas. Portou-se muito bem na ida, um pouco mais rabugenta na volta. Mas não chorou nem uma única vez. Para lá, os passageiros que estavam à nossa frente, quando se levantaram no final do voo e se aperceberam que tinha ido uma bebé atrás deles, até ficaram espantados por não terem dado por ela. É que, durante o voo todo, ouviram-se vários bebés/crianças a chorar. Como disse a senhora que ia ao meu lado "É que esta mãe sabe usar o truque certo, a mama".
E assim se fechou um ciclo. Eu que, desde que vim viver para Portugal (já lá vão quase dezoito anos), sempre fui no mínimo uma a duas vezes por ano a França, não devo lá voltar tão cedo. O apartamento onde vivi dos seis aos dezoito anos - e para o qual voltava, até ao ano passado, assim que tinha férias/disponibilidade - vai ser devolvido no final do mês. Uma parte de mim fica naquelas divisões revestidas a papel de parede florido. Daquele bem antigo. Uma parte de mim fica lá. Eu cá tenho de seguir em frente.
Deixaste-me com uma lágrima no olho....
ResponderEliminarForça... muita força!
Não era minha intenção...
EliminarMuito obrigada.
o que interessa é q estás de volta e sim vais seguir em frente...é esse o caminho!
ResponderEliminar:)
Não tenho mesmo outra hipótese... Obrigada!
Eliminar:)
Fiquei com o coração bem apertadinho de imaginar isso tudo...
ResponderEliminarTu és forte! Agarra-te a essa coisa boa que te faz sorrir logo pela manhã!
Obrigada! A Bolachita é, sem dúvida, o melhor que eu tenho.
EliminarUma parte de nós fica sempre para trás, mas o que fica das coisas que vivemos é o que faz de nós quem somos e seremos.
ResponderEliminarDe tudo o que um dia vivemos, amamos, tivemos, talvez seja mais o que trazemos do que aquilo que deixamos.
(aparentemente o sofrimento dá-me para a rima)
Isto dito por uma pessoa que perdeu hoje uma companheira de 18 anos... estou aqui a pensar como é estranha e solitária esta casa sem a minha gata, mas grata por cada minuto de vida que partilhamos.
Coragem.
Tenho muita pena que já não tenhas a tua gata. Acredita que, mesmo não simpatizando com gatos, gostava de ler os teus posts em que ela aparecia. Gostava dessa vossa cumplicidade, do carinho que sentia nas tuas palavras quando a mencionavas.
EliminarObrigada pela força, Maria Carmim.