quarta-feira, 21 de maio de 2014

A minha* Sílvia é uma fixe!


Não gosto quando oiço a campainha, lá em baixo. Muito raramente é mesmo para mim. Tocam em todas as campainhas, para que alguém lhes abra a porta do prédio. Eu cá não tenho jeito nem pachorra para porteira. Nunca abro. Nem quero saber.
Quando acontece perto da hora de almoço, costumo gostar. Já sei que deve ser o carteiro. E se precisa de tocar é que é uma encomenda. E, quando é uma encomenda, volta e meia é uma surpresa. E já não é novidade para ninguém que aqui a Mam'Zelle aprecia uma bela de uma surpresa.
Anteontem não foi excepção. Hora de almoço. Toque da campainha. Vejo o carteiro com o seu capacete enfiado na cabeça no intercomunicador. Confirma-me que é uma encomenda para a Mam'Zelle. Carrego no botão que abre a porta do prédio. Ouço o elevador a subir. Visto à pressa algo mais decente. Abro a porta. Recebo o que é meu de direito, depois de um bom dia e de um sorriso ao carteiro e ao seu capacete. Volto a fechar a porta e abro, cheia de curiosidade, o envelope.
Desta vez, foi a Sílvia. A única pessoa, que conheço fora do mundo pequenino da blogosfera, a saber qual é o meu blogue. Não preciso de dizer mais nada. Se lhe dei este privilégio é porque é uma fixe. 
 
 
Não estava nada à espera desta surpresa. Gostei muito. Mesmo. Da prenda em si - sem dúvida a minha cara - do postal, da mensagem. E, essencialmente, do gesto. Tão bom saber que viste o saco, lembraste-te de mim e não resististe em fazer-me uma surpresa. Obrigada amiga. És mesmo uma fixe!
(mas olha, a minha porta não é "L" de linda, é "I" de irresistível... A tua sorte é o carteiro já me conhecer.)


* salvo seja, coitada. Só tem o azar de ser minha amiga.

4 comentários:

  1. Se ela é tua amiga deve ser sim um privilégio! E não azar... ;-)

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    1. Oi? Mas que raio de anónimo/a és tu, afinal...?
      Muito obrigada. Pena só ser possível e compreensível dizeres uma coisa dessas porque, efectivamente, não me conheces... ;p

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