Pois que desde sexta-feira que não conseguia colocar fotos aqui no blogue. Ou melhor, conseguir, até conseguia. Mas, logo a seguir, desapareciam, como que por magia negra e aparecia, no lugar das mesmas, aquela mensagem estúpida que já todos viram.
Este "pequeno" contratempo só começou depois de ter colocado aqui uma foto minha, com dois dias de vida. Comentei com a Sexinho que, provavelmente, teria sido censurada. Parece que era muito feinha quando nasci (no dia a seguir ao meu nascimento, para ser mais exacta). Mas daí a censurarem-me a foto por causa disso... é discriminação pura, bolas. Ela riu-se. Eu cá, não acho piadinha nenhuma à coisa. Digo já.
Veio-me à memória, portanto, aquilo que me contam desde que me lembre de ser gente, sempre que recordam o meu nascimento.
Então é assim. A senhora minha mãe deu à luz num belo sábado, às vinte e três horas e cinquenta e cinco minutos. É verdade, já nessa altura, bebé Mam'Zelle sabia perfeitamente o que queria. A nascer, que fosse no dia sete, nem que faltassem só cinco minutos para a meia noite (sim, o sete, esse número cheio de significado, é o meu preferido). Tudo correu bem, na medida do possível. No dia seguinte, quando as enfermeiras me levaram de novo para a beira da minha mãe, esta ficou em choque. Parece que foi mesmo do tipo "é o drama, o horror, a tragédia...". Estão a visualizar a cena? Então não é que a insensível não queria acreditar que eu era a sua filha?! Começou logo a barafustar com as enfermeiras, a dizer que se tinham enganado com toda a certeza. Segundo ela, a filha dela, que tinha nascido na véspera, era perfeitinha e esta, que lhe estavam a tentar impingir, era muito feia.
Agora, vem a explicação lógica. Nasci com bronquite. Os médicos aperceberam-se disso e colocaram-me umas horitas de cabecita para baixo e pernitas para o ar para expelir alguma expectoração. Para desobstruir os brônquios, vá. Conclusão, fiquei vermelha e, acredito, um tico inchada. Só isso.
E pronto, durante anos, em reuniões de família e não só, um ou outro dos meus progenitores lembrava-se de recordar esta bela história. Toda a gente se ria, menos aqui a je. Claro está.
Voltando ao que interessa. Não sou de me deixar intimidar. Por isso mesmo, já resolvi o problema da publicação de fotos por aqui. Como se deve ter apercebido quem gentilmente passou por aqui ontem. Não sei é durante quanto tempo ficará resolvido. É que esta cena do blogger está sempre a "actualizar" - que é como quem diz alterar para pior - o que estava muito bem. Eu lá vou tentando contornar os obstáculos que me vão sendo colocados. Mas adaptar-me a essas mudanças dá uma trabalheira que poderia muito bem ser evitada se tudo estivesse como estava antes e não sei se vou ter pachorra para muitas mais. A ver vamos, portanto.
Moustachinha, estou perdida de riso com a história!
ResponderEliminarAhahahahahahahah
Deixa lá que eu também nsci toda roxa, porque decidi pôr o cordão umbilical à volta do pescoço (deve ser por isso que nunca uso colares) e me estrafeguei toda!
Ahahahahahah
Mas a minha mãe (só podia estar cega de amor) achou que eu parecia uma laranjinha e como foi em casa nem pôs a hipótese de me terem trocado!
Eu queria era ver essa primeira foto...
Pois... é o que eu digo... tu ris-te que nem perdida... ;p
ResponderEliminarOlha, a minha mãe, pelos vistos, estava tudo menos cega...
Bem... a fotografia foi proibida... a culpa não é minha... ;)
Como eu te percebo!!! A minha mãe também conta orgulhosamente a história do meu nascimento, na qual se expressou com um brilhante "a minha filha é tão feia" mal a parteira me colocou nos braços dela!
ResponderEliminarEstou, pois, solidária contigo!!!!
Eheheh! Lembro-me de teres falado nisso, há tempos. Na altura, também fiquei super solidária contigo, lembras-te? ;)
EliminarContinuo a achar que as nossas mães têm péssimo gosto. Ou então não sabem o que dizem... ;D