Sabiam que há pessoas patéticas que perdem quarenta e cinco minutos da sua tarde de domingo para verem o primeiro episódio da nova série do Dallas? Pois acreditem. Pelo menos uma, houve. Sei do que falo.
Tudo bem que não tinha nada de muito empolgante para fazer. Tudo bem que choveu o dia todo sem parar e isso ajuda-nos a ter uma "boa" desculpa para ter um domingo pouco empolgante. Tudo bem que usar eufemismos para parecer que o dia não foi assim tão mau nunca foi crime. Mas, uma coisa é certa, ainda não me recompus totalmente do dia de verdadeira trampa que tive ontem. Muito menos daquela hora menos um quarto que me levou de volta aos anos 80.
Pensei que poderia ser bom voltar a ver os Ewing, o Texas e os chapéus à cowboy. Enganei-me redondamente. O problema é que já não tenho aquela vozita tagarela que não se calava nem um minuto a comentar cada episódio à sua maneira. Já ninguém está à minha beira a tratar o JR de "cabeça-de-bola" e a Sue Hellen de "bêbada-sem-vergonha". Agora que penso nisso, não apareceu, nesta nova versão, o Cliff Barnes, "slip"* para a minha avó. Que pena. A Lucy ("a loirinha"), essa, está mais velha do que o Bobby ("o bonzinho"), coitada.
A minha avó adorava ver o Dallas. Não percebia tudo, porque lá em França falavam todos francês e a minha avó sabia dizer pouco mais do que o "bóju" (bonjour) e o "abuá" (au revoir) da praxe. Mas percebia à maneira dela. E o que tinha graça era que essa sua maneira, regra geral, era bem mais interessante e empolgante do que a versão original. E eu ria-me. Ria-me muito. Ria-me tanto com ela.
Já vos tinha dito que sinto uma saudade danada da minha avó? É uma daquelas saudades lixadas, a que sinto da minha Mamie Z.
(Esta versão francesa do genérico era qualquer coisa...)
* palavra francesa para "trusses" (cuecas de homem, se preferirem). Nem vale a pena explicar aqui o quanto nos ríamos, a minha irmã e eu, quando ouvíamos a minha avó a tratar o pobre do Cliff por "trusses".
nota: uma coisa que ainda valeu a pena, no meio daquilo tudo, foi voltar a ver o jardineiro da Eva Longoria, no Donas de Casa Desesperadas. Só isso. E já não é pouco.
Passei a tarde em estado vegetativo no sofá, mas não vi Dallas.. e pelo que dizes, ainda bem que não vi lol
ResponderEliminarMas só por te ter lembrado da tua avó e de todas as suas "aventuras" com a série já valeu a pena não? :)
Apanhei a coisa mesmo por acaso. Também não sabia que ia começar.
EliminarNão preciso disso para me lembrar dela. Mas, efectivamente, sorri várias vezes, ontem, a ver o Dallas :)
Quer-me parecer que os produtores de televisão andam com pouca imaginação.
ResponderEliminarPrimeiro a Gabriela, agora o Dallas (e se calhar outros que me escapam, porque não vejo).
O JR morreu há dias...
Anos 80... estás velha, pá. xD
Não vejo novelas, nem portuguesas nem brasileiras. Mas é engraçado ver que todos os homens falam da nova versão da Gabriela... por que será...? ;p
EliminarNão, footstep, o JR não morreu (pelo menos por enquanto). Quem morreu foi o actor, Larry Hagman, que interpretava essa personagem... ;)
Eu sei... eu sei... mas não vale a pena lembrar-me disso, ok? ;D
Não percebi bem, mas não foi a mesma coisa porque a série é nova ou porque os companheiros de visionamento não são os mesmos...pareceu-me mais a segunda...é que eu não vi nem sabia que ía dar!
ResponderEliminarAs duas coisas, Mariposa Colorida. A série é actual e só aparecem algumas personagens do Dallas dos anos 80. Por acaso, também não sabia que ia começar. Já tinha ouvido falar, quando morreu o Larry Hagman, que estavam a gravar novos episódios da série. Mas não sabia que ia passar na RTP1.
EliminarUau e então qual é o problema disso???? Eu este domingo esteve a chover durante todo o dia e eu aproveitei para ver a gala do somos portugal na tvi e vi algumas cenas no computador. no sabado faltou a luz e então domingo aproveitei para actualizar o mundo da internet,kkkkk,como se isso se pudesse actualizar,kkkkk.
ResponderEliminarO problema, Sandra???? Não há problema nenhum.
EliminarFizeste tu muito bem. Se te deixou feliz, tanto melhor!