Esclarecimentos necessários para o bem comum #2

Só para que a malta fique a saber. Eu não falei do caso Miguel Relvas pelo seguinte:

1º - sou uma miúda preguiçosa que usa e abusa do poder da procrastinação. Vai daí, não tratei do assunto a tempo, ou seja quando explodiu o escândalo.

2º - sou uma miúda ciente das suas limitações. Quando, efectivamente, me quis dar ao trabalho de o fazer, uma data de bloggers já o tinha feito. Os comentários que li do caso, cada um à sua maneira, foram muito bem feitos. Não me senti, portanto, capaz de fazer diferente e, ao mesmo tempo, interessante, com conteúdo igual. E, quando isso acontece, mais vale estar quietinha.

Mesmo assim, quis deixar uma pequena nota para que todos aqueles que por aqui passam saibam que, também eu, fiquei indignada. Não quero que fiquem a pensar: Bem, a Mam'Zelle não falou do assunto porque também foi beneficiada nos estudos. E eu ficaria extremamente triste se uma pessoa, uma única pessoa que fosse, pensasse que eu arranjei os meus diplomas num ovo kinder. E, acreditem, eu sou daquelas pessoas que já comeu muito desses ovinhos deliciosos ao longo da vida (e continuo a comer, com muito gosto e graças a quem mos oferece). Mas nunca me saiu nenhum canudo do outro ovo que lá está dentro, o amarelo de plástico. Infelizmente.

O senhor Relvas licenciou-se num ano, em vez de três.

Pode ser super dotado, dirão alguns. E eu posso ser a próxima Martini Girl, pois claro.

Só fez 4 das 36 cadeiras do curso. Esperem lá que aqui há gato, poderão dizer outros. Ou talvez não. Foi tudo uma simples e convincente (conveniente?) questão de equivalências. Até porque o senhor Feliciano Barreiras Duarte nem tem cara de gato.