20h10' - O ambiente começa a aquecer. E lá vêm as já famosas ondas, os belos dos gritos e assobios.
20h20' - chegada do Martin Solveig. Foi bom para animar a malta. Não é um dos DJ's que mais aprecio. Não se compara ao "meu" grande David Guetta. Para mim, sem dúvida, o melhor (foi muito bom poder confirmar isso mesmo, há um ano, na Kadoc). Para além do seu único grande êxito, o Martin vai colocando músicas dos outros, várias da Madonna, pois claro (não só por estar a assegurar a primeira parte do concerto da Queen, como ele lhe chama, mas também por ser produtor do seu último disco). O que eu gostei mais, nesta parte, foi ouvir o Solveig dizer, umas duas ou três vezes, que éramos beautiful. Nós agradecemos. Pelo menos eu agradeci. É sempre bom que nos relembrem disso.
21h20' - O Martin despede-se, pedindo que se grite pela Queen para esta ouvir a malta. E a malta gritou.
Pouco antes de a Madonna entrar, ouviu-se, na minha bancada, uma agitação estranha, uns gritinhos daqui e dali. Umas senhoras já crescidas, com idade para terem juízo e serem minha mãe, que se encontravam à minha frente, até chegaram a sacar da máquina fotográfica e, aos berros, chamaram: Ó Zé, ó zé! Aquiiiiii Zéééééééééé!
Pensei que a razão daquela histeria toda seria de terem reconhecido um qualquer amigo de longa data nos camarotes que se situavam por cima da nossa bancada. Não liguei. Já o alarido tinha cessado, uma miúda atrás de mim desfaz o mistério: mãe, ele está de vestido! A mãe questiona, e bem: quem? O Castelo Branco, pois quem!, responde, irritada, a filha. E pronto, foi isto, enquanto se faziam as devidas mudanças no palco e se esperava pela Madonna.
21h50' - O momento tão aguardado finalmente acontece... e que momento. Adorei aquele início e a entrada de Madonna. Impressionante, mesmo. E o Girls gone wild foi qualquer coisa. Desculpem, o que eu queria dizer mesmo é que o Bang Bang foi qualquer coisa, com direito a acrobacias e tudo. Mas o Girls gone wild também não foi mau, de todo.
Outro momento de que gostei particularmente foi o de Masterpiece. Uma música linda de que gosto muito particularmente. Ganhou um Globo de Ouro para melhor música original em W.E. No entanto, ou sou eu que ando muito distraída ou é uma música que muito pouco se ouve pelas rádios.
As transições para mudança de roupa foram muito bem pensadas. Alguns quadros eram, efectivamente, interessantes.
23h50' - fim do concerto. Algumas pessoas estavam à espera do encore. Eu cá pensava que já não era surpresa para ninguém o facto de a senhora não voltar para ninguém. (redundância propositada)
Para concluir, resta-me dizer que ouvi algumas músicas novas que eu nem conhecia e que não me agradaram particularmente. No entanto, no seu todo, gostei do concerto e diverti-me bastante. Fiquei com pena de não ter tido um pouco mais de pachorra para ficar mais perto, no relvado. Quando cheguei, ainda se conseguia lá um lugar razoável. É um espectáculo que merece, sem dúvida, ser visto o mais próximo do palco possível.
Também fiquei triste por não ouvir o Live to tell, música que inspirou o título destes meus dois posts sobre o MDNA. Música essa que muito me diz.
nota: desculpem lá a falta de qualidade das fotos. Mas é que ainda ninguém me ofereceu uma daquelas máquinas todas XPTO. Quem sabe, um dia... (ai a minha fé, sempre a minha fé...)
Desculpem também estes posts enooormes. E olhem que omiti algumas coisas, para não me tornar demasiado chata...
Desculpem também estes posts enooormes. E olhem que omiti algumas coisas, para não me tornar demasiado chata...
Eu sou a favor de posts grandes, detalhes nunca são demais! Isto o pessoal anda aqui também para se entreter, não é só para ler as gordas :P
ResponderEliminarÉs cá das minhas, Sue ;)
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