o certo é que uma pessoa sincera, directa, com algumas noções de ética, sem pachorra para fazer fretes ou aturar absurdidades tem, obrigatoriamente, alguma dificuldade em conviver com o resto do comum dos mortais.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Ambiguidades ensolaradas
O mês de Agosto foi, durante quase toda a minha vida, o mês mais aguardado, mais feliz, mais colorido de todos os meses do ano.
Há quatro anos que deixou de ser o meu mês de eleição.
Há quatro anos que este mês me angustia, me fere, me entristece.
O mês de Agosto é tramado porque traz com ele o melhor e o pior do meu mundo.
Continua a ter das coisas que mais gosto.
O calor que me aquece o corpo e o resto também. O sol que me faz sentir mais leve e mais solta.
Mas deixou de ter o melhor que a vida tem.
Uma âncora que te tranquiliza, te orienta, te fortalece. O sopro quente de quem te quer bem e te ama incondicionalmente.
O mês de Agosto deixou de ter o abraço da minha mãe.
E, por mais que eu tente fingir que tudo está bem [e que bem que eu sei fingir estas coisas], sinto que nunca mais irei desfrutar deste mês, que agora termina, como em tempos tão bem o fiz.
nota: viste, LAH? continuo a saber lamuriar-me razoavelmente bem. ;p
(escrito num dos últimos dias do passado mês.)
nota: viste, LAH? continuo a saber lamuriar-me razoavelmente bem. ;p
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
E é isto #27
Uma pessoa sente-se insignificante porque não foi ao Lisb-on Jardim Sonoro.
É que nem na sexta.
Nem no sábado.
Nem no domingo.
Nada.
Uma pessoa está prestes a ficar deprimida, em consequência desta sua vida tão pouco fashion-activa. Quando, de repente e sem fazer conta, é informada da existência de um espectáculo da Xana Toc Toc - precisamente no domingo - e da possibilidade de assistir ao mesmo.
Aí, todo o nosso mundo muda de cor. E a pseudo-depressão deixa lugar à euforia pacóvia.
Será isto, o caminho para a felicidade?
Fica a pergunta.
No ar.
Para quem a apanhar.