sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #4






E pronto. É isto.






Já agora - e tendo em conta que dificilmente coloco aqui mais um dos meus brilhantes posts este ano - desejo, à malta toda que por aqui passa, uma Passagem de Ano à maneira. Daquelas boas. Cheia de frenesim, de confetes e serpentinas coloridas.

Não se esqueçam dos doze desejos. Para aqueles que têm muitos sonhos e objectivos e projectos de vida é o ponto alto do ano, esse dos desejos a acompanharem as doze badaladas. 
Eu cá, se conseguir arranjar um até à meia noite - só para não ter de meter as doze passa no bucho em vão, já me dou por satisfeita.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Palavras para quê...



É linda e é minha. End of story.



(ok, ok. acabei por dizer oito palavras. distribuídas em duas frases. cada uma na sua língua, o que reflecte a minha diversidade linguística. esta incongruência aparente é fácil de explicar. ou seja, aquilo do título é uma força de expressão. só isso. mesmo assim, desculpem lá qualquer coisinha, sim?)





nota: esta foto de qualidade invejável foi tirada por moi-même. oh yeah.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Manel? Ó Maneeeeeeeel?! #2



O primeiro dia do tratamento de choque [sumo-de-uma-laranja-em-jejum] já cá canta.
Vamos lá ver se isto resulta mesmo.
Todas as minhas esperanças estão depositadas nesta tua dica caseira.
Já fiz as contas e tudo. Se funcionar, estou melhor do que boa para a Passagem de Ano.

Ai de ti que não resulte. Ai só de ti, menino Manel.
É que se não resultar, teremos de acertar contas...

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #3


Este outfit - lindo e maravilhoso que só ele - é para aquelas moças que vão passar o Réveillon em modo descontraído, numa praia do Rio de Janeiro, ou de uma ilha paradisíaca qualquer.
Sortudas delas.




segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Isto é uma nova moda ou quê?


Virou tendance ofender e rogar pragas a dois mil e dezasseis, sempre que morre um qualquer cantor?
É que foi o ano todo. Com os outros. Agora com este.

A mim, nesta altura do ano, que tenha a ver com o senhor George Michael - que virou santo e eu não sabia - só me apraz dizer o seguinte:








nota: não tinha nada contra o George Michael, que fique aqui bem claro. nos anos noventa, até era bastante apreciadora deste senhor. há músicas dele que me tocam cá dentro, algures, por terem marcado fases da minha vida. mas, porra, não vou ficar em pranto, nem mesmo desolada por ele ter falecido. uma pessoa tem de ter noção do que realmente importa. há que ter prioridades afectivas. caso contrário uma pessoa não se aguenta à bomboca. que é mesmo assim. e a não ser que esta malta blogueira e afins seja familiar próxima ou amiga chegada do George Michael, não entendo o alarido. pronto.

sábado, 24 de dezembro de 2016

E é isto #21 (especial natal. ho ho ho.)


Pela primeira vez, em trinta e oito anos de vida, estou sozinha neste dia.
E não, isto não é um post que escrevi há tempos, que ficou nos rascunho e que, por engano, publico hoje. Estou a escrevê-lo agora mesmo. Dia vinte e cinco de Dezembro do memorável ano de dois mil e dezasseis. São vinte horas. Diz que é véspera de natal. Que é o mesmo que dizer, dia de reunião de família à volta de uma mesa farta e alegre.


Pois bem.
O meu pai ligou-me com uma dúzia de dias de antecedência. Questionou-me sobre o assunto Consoada. Descartei-me.
O pai da Bolachita surpreendeu-me com uma proposta aliciante mas não aceitável. Coloquei-o no seu devido lugar.

E fico-me por aqui que não quero falar mais no assunto. Ainda não me vi livre da maldita constipação e, por conseguinte, ainda estou mais rabugenta e sem paciência para nada do que de costume.

Vou ali encertar um bolo rei que me preenche a mesa. Foi oferecido há quase quinze dias. Deve estar mesmo mesmo no ponto. O certo é que podia ter seis meses ou mais. Já que a maldita constipação me roubou o paladar e, devolvê-lo que é bom, 'tá quieto. Os dentes, esses, ainda preenchem a sua função. Sorte a minha. (esta dos dentes foi só para explicar que, mesmo um bolo duro de seis meses, não me meteria medo. nem a mim, nem aos meus dentes.)




Consoada feliz e animada à malta toda que por aqui passa.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Isto não tem nada a ver com o natal


tem a ver com pessoas. Com afinidades. Com amizade.


Aproveitaste esta época do ano que - como já disse e muito bem - é rica em bondade, benegnidade, caridade, solidariedade, generosidade e tantas outras coisas terminadas ou não em -dade para ter notícias minhas. [Vá lá, não negues que já te vou conhecendo um tico.] Querias saber de mim, tal e qual como eu queria saber de ti. Querias mostra-me que, mesmo andando tu mais silencioso, eu não estava esquecida.

E ainda bem que o fizeste. Voltaste a colocar um sorriso neste meu rosto, todo ele uma constipação pegada. E, só por isso, já valeu a pena. 
Minto. Não foi só por isso. O sorriso, agradeço-o de bom grado. É um facto. Mas o mais importante foi perceber que a nossa amizade, lá por ser blogosférica, não deixa de ser verdadeira. Não deixa de ser inteira. Não deixa de ser nossa.

Obrigada, uma vez mais. [já perdi a conta às vezes que te agradeci por aqui. um dia, vou ter de as contar. a todas elas.]
Obrigada, amigo.

Só não se me humedeceram os globos oculares porque o meu estatuto de gaja bruta, ruim e insensível não me permite #2


Não cheguei a descer (ainda).
Mas houve quem subisse.
Há pouco, aquela senhora-que-fez-noventa-anos-no-sábado-passado, bateu-me ao vidro da porta das traseiras que se encontra na cozinha. Tinha acabado de pôr a minha caldeirada, cuidadosamente confeccionada por mim, no prato. E devo ter dito um palavrão qualquer em francês. A senhora não tinha escolhido a melhor hora para vir ter comigo - foi este o pensamento que ditou o dito palavrão.
Lá larguei o prato em cima da banca e fui abrir.
Trazia-me isto:

Diz que foi feito pela nora e que quis partilhar comigo.
Ao perceber que estava para lá de doente - muito para lá mesmo, a malta é que nem imagina - ainda me foi buscar a roupa que tinha lá fora estendida.
- Já está seca, disse-me, antes de me desejar, uma vez mais, as rápidas melhoras.






nota: ainda bem que não tinha lavado nenhuma cuequita-fio-dental desta vez. Caso contrário, sentir-me-ia muito mal, neste momento.

Oh la la! #2




(daqui)



nota: mais vale uma bela fatia de bolo rei ou umas tostas de  foie gras com figos semi-secos (diz-se pois).

E é isto #20


Ontem. Final do dia. Televisão no Mickey. 
Eu, deitada no sofá. Toda enrolada em tudo quanto é mantas axadrezadas. 
Ela, sentada atrás de mim. Toda animada a dizer as falas dos bonecos da Disney ao mesmo tempo que eles e a fazer-me festinhas no cabelo.

Quase que acreditei que já estava restabelecida, naquela hora boa.

Pior foi quando tive de me levantar para ir tratar da janta e outros afazeres domésticos. 
E foi ver a constipação - e todos os sintomas chatos a ela inerentes - a apoderar-se de mim de novo. Com toda a sua força debilitadora.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Já que estamos na época natalícia, aquela que transborda bondade, benignidade, caridade, humanidade, solidariedade, generosidade e* #2


não me importava nada de ter este trapito.





Em versão adulto.
Sem aquela cena para fechar entre as pernas.
Tipo t-shirt normal.
Pronto.






* façam favor de acrescentar um ou outro vocábulo pomposo inspirador a esta minha brilhante enumeração.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

E é isto #19


Hoje é um dia lixado.
Não por estar com uma constipação daquelas que só desejamos passar ao nosso chefe ou à vizinha de cima que teima em andar de salto alto pela casa fora. (não tenho nem um nem outra. menos mal.)
Hoje é um dia lixado por ser o dezanove de Dezembro.
Hoje é um dia lixado porque, para além de pertencer ao último mês do ano (o mês que menos gramo), é o dia em que uma das pessoas mais importantes da minha vida inteira se foi.


Há dois anos, numa espécie de lei da compensação tardia, o acaso deu-me uma alegria. Pôs, no meu caminho, um turbilhão. Trouxe também, para além dele, um queque de limão e sementes de papoila com um ar para lá de duvidoso, mas que me soube bem. 
Este ano, não tenho nem uma coisa nem outra. O turbilhão anda pelo mundo fora. O queque, esse, ficará à minha espera naquela vitrine manhosa, junto às bilheteiras de cinema
Este ano, nem o queque nem o turbilhão. Só esta minha constipação.






nota: este ano, a lei da compensação veio em forma de pão com nutella. a constipação - que me agarrou e não me larga - não me deixou saborear grande coisa. mesmo assim, tinha de ser.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Só não se me humedeceram os globos oculares porque o meu estatuto de gaja bruta, ruim e insensível não me permite


Há pouco, uma senhora que faz amanhã noventa anos disse-me assim:
- Quando estiver com frio, desça até aqui. Tenho ali o aquecedor e conversamos um pouco. Faz de conta que sou sua mãe.

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #1


Eu sei. Eu sei. 
Eu sei que desde os primórdios deste humilde blogue [logo no primeiro (não-)post, se não me engano. alguém se lembra? este AQUI] que vou dizendo que não me apanham a mostrar a roupa que guardo num (são vários, mas pronto) armário a abarrotar. Não tem a ver comigo, andar por aqui a mostrar roupa só porque sim, essa é a grande verdade. 
Mas, depois, passo a visto por aqueles blogues que são profissionais na coisa. Blogues cujas donas apresentam, todo o santo dia, os trapinhos-último-grito-da-moda que estão a usar. E uma pessoa fica com vontades (sim, no plural, que são muitas) de fazer o mesmo. Eu cá fico com ganas de sacudir o pó dos tecidos engelhados que guardo em garridos cabides e de cobrir o corpinho com eles. Não sou de ferro, poças. Também tenho o meu direito de mudar de ideias, porra.
E mais. Estamos em época de festividades. Ele é ver, por tudo quanto é blogues decentes, sugestões e mais sugestões de outfits chiques para o Natal e a Passagem de Ano. E uma pessoa sente-se na obrigação de contribuir para festa. É ou não é?

Pronto. Agora que já deixei aqui um belo paleio justificativo deste meu acto, fica o primeiro conjunto. 
Não procurem o vestidinho nas lojas. Não. Que só se iriam cansar em vão.
E as sandálias? Também não. 
Tudo tralha de estações passadas. Pois. Que eu saiba ainda não começaram os saldos da nova estação.
No entanto, este verniz vermelho ainda é bem capaz de se encontrar por aí. E tão lindinho que ele é. Ó:





quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Expliquem-me lá como é que consigo ter cabeça para solucionar o delicado berbicacho da consoada*, se já só penso na passagem de ano?


- dezanove -

o rosto da lua
numa tranquila noite de outono —
Ano Novo para os olhos


(Interpretação da lançadora de haiku: na noite da passagem de ano acontecer-lhe-á algo tão fascinante que vai sentir-se na lua. Depois seguir-se-á uma tranquilidade espiritual que durará até ao próximo outono)



E a culpa desta minha impaciente excitação, própria de miúda pequena em época de natal, é toda da Cuca, a Pirata







* por mim, passava a consoada sozinha. ponto-final-e-caso-encerrado. e o certo é que ainda não descartei totalmente essa hipótese. mas há, no mínimo, mais três alternativas viáveis na mesa.

É minha, acreditem #5



Bolachita vai à casa de banho. Vê o mostrador da máquina de lavar a roupa, aponta e diz "Mamã, olh'ó Michey!"

Yep. Tem uma imaginação galopante, esta cachopa. Tal e qual como a mãe.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

E quando se gosta? Volta-se.


Já expliquei AQUI que fui à Casa das Caldeiras, depois de ter ido à Hamburgaria Maneirista.
Já disse que gostei muito, tal e qual como da primeira vez que lá tinha ido.

Pois, agora, acrescento que tive de lá voltar logo na semana a seguir. Só para ter a certeza que aquilo é mesmo bom. E, efectivamente, deu para confirmar o veredicto anterior.


A chatice é mesmo quando acaba. Eu sou daquelas que fica tristinha a olhar para o prato vazio.




Para me animar, fiz aquilo que melhor sei fazer. Dar azo à palhacita que há em mim.
(devo confessar que, desta vez, fui fortemente incitada a isso. as verdades têm de ser ditas e ponto final.)



E o certo é que estava lá uma moça sozinha - a tomar um chá, se não me engano - que virou minha fã. É verdade. A rapariga riu muito. 
Primeiro, um pouco contida. Devia ser tímida. 
Depois, quando a fiz entrar na brincadeira e lhe pedi, por gestos, para ficar de vigia a ver se vinha alguém do staff do restaurante, aceitou entrar na brincadeira e riu-se à vontade. Comigo. Não de mim. Pois claro está.






nota: juro que não tenho qualquer tipo de patrocínio ou parceria com a Casa das Caldeiras. O que é uma pena, diga-se de passagem. Com a publicidade que lhe venho fazendo por aqui, bem que me podia oferecer um almoço ou um jantar. Digam lá se a Mam'Zelle não merecia?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Falha imperdoável, esta minha


Esqueci-me da saia da Carolina e dos Patinhos dos rabinhos para o ar.
Não sei como tal me foi acontecer. Não encontro explicação.
(a propósito DISTO.)





[Não me venham cá com a conversa do peso da idade e da consequente memória a vacilar que me falta menos de um mês para fazer anos e sou bem capaz de morder alguém...]

Não pensem que é preguiça ou desleixo


Por favor, não.
Interpretem antes o facto de ter ido buscar o header natalício do ano passado - e lhe ter dado um refresh mínimo - como uma manifestação inteligente e reflectida de poupança de energias vitais, de reaproveitamento, de protecção do meio ambiente blogosférico.
Porque, de facto, não sou, de todo, uma pessoa preguiçosa ou desleixada. Mas tenho, no entanto, uma preocupação constante com o bem estar das gerações futuras e com o combate ao desperdício exacerbado que tanto prejudica a nossa sociedade.

No outro dia, houve quem se queixasse deste cabeçalho que vos acompanha há uns mesitos:


Diz que já não se adequa há época actual. Diz que merece ser substituído o quanto antes. Diz que, se tal não acontecer, poderá prejudicar as noites descansadas e bem dormidas de certa gente.


Pois bem, aqui a Mam'Zelle - para além de ser moça bem mandada -gosta de zelar pela saúda da malta.
E o header do ano passado era tão bonitinho...
Por isso mesmo, aqui está ele, com todo um novo brilho.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

E porque a tradição continua a ser que era...


lá tive eu de montar, de novo, a árvore.
Já foi há uma semana.
Só me apeteceu mostrar agora.


Avaliem bem o meu jeitinho para a coisa.

O ano passado, a minha melhor amiga entrou nesta sala, por esta altura do ano e lançou um "uauuuu" - misto de admiração e encantamento - ao ver a minha árvore. Acrescentou, de seguida: "a tua árvore está um espectáculo!"
Vem cá amanhã. Vamos lá ver se, este ano, volta a ficar ser fôlego.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Porque felicidade (também) é isto* #1




Brincar com bolas de sabão.
Simples.



* em resposta ao que referi NESTE post.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Já que estamos na época natalícia, aquela que transborda bondade, benignidade, caridade, humanidade, solidariedade, generosidade e* #1


quero todos os dias iguais aos de ontem e hoje.
sempre.
até que regresse o verão.





nota 1: estou só a falar a nível de meteorologia, atenção. que os meus dias não têm sido palpitantes por aí além. e já que estamos numa de pedir - porque é christmas time, e só por isso - não negava um tico mais de twist e de swing na minha vida.
nota 2: sim, sim, fui uma boa menina o ano todo. sim, sim, portei-me muito muito bem. sim, sim, mereço tudo e mais alguma coisa que, de momento, me possa esquecer.

* façam favor de acrescentar um ou outro vocábulo pomposo inspirador a esta minha brilhante enumeração.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A modos que continuo fã


Depois daquela desilusão na Hamburgaria Maneirista, fiquei tristinha. Sou daquelas pessoas que, por gostar tanto de comer, não suporta comer mal. E, quando isso infelizmente acontece, tenho de remediar a situação o quanto antes. 

Assim sendo, lembrei-me da Casa das Caldeiras, outra hamburgueria de que já falei AQUI e onde não tinha voltado desde então. Lembrava-me que tinha gostado e, por isso, decidi lá voltar para esquecer a situação anterior e confirmar a minha primeira impressão.



O fino sabia a fino.





O hambúrguer estava muito bom. As batatas, uma delícia.





E eu voltei a ficar feliz da vida.