quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Já voltei (há alguns dias)


mas


ainda estou


em modo


recuperação.








nota: e nada de reclamarem (ouviu, menina Saritah?). pelo menos já ficam a saber que ainda estou viva. haverá notícia mais fixe do que esta? ah pois.

domingo, 9 de agosto de 2015

Vou ali, 'já' volto

Hoje não há tempo para postar foto com cara de parva nem para escrever palermices.
Dois dias inteirinhos de descanso (espero eu) estão à minha espera.


Fui.




nota: não chorem que, quando voltar e se pedirem com jeitinho, sou bem capaz de retomar o registo habitual.

Agora sim, fui.

sábado, 8 de agosto de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #28


(imagem encontrada por essa internet fora)





* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Será que ainda dá para trocar, por funcionamento defeituoso?


Já tem trinta e sete anos. É capaz de ser um tico tarde para uma reclamação.


Sempre achei, e até já disse por aqui, que não tenho coração. Atenção, o órgão vital com esse nome, sei perfeitamente que o tenho. Mam'Zelle não é um robô. Já confirmou isso mesmo, nas suas funções de comentadora de blogues alheios com moderador de comentários (o que é uma verdadeira chatice, diga-se de passagem). Agora, aquele que é ligado aos sentimentos, nunca me deu grandes sinais de vida.

Desde que tenho a Bolachita, o caso mudou de figura. Descobri que esse coração das lamechices, que tanto me irritam (nem todas, vá), também existe em mim. Está cá, não restam dúvidas. Mas veio com defeito de fabrico.


É rebelde demais. Não se molda. Mesmo eu tendo tentado moldá-lo à força, desde que te conheci e que insististe em ficar na minha vida. Percebi isso logo na altura. A minha rebeldia e a tua compreensão. O meu mau feitio e a tua boa vontade. O meu esforço e a tua dedicação.
Acredito que também tenhas percebido que o meu coração (aquele que sempre pensei não ter. mas que afinal está cá, bem vivo) nunca seria verdadeiramente teu. Acredito porque sempre fui sincera contigo. Sincera demais, dizias. Acredito que sabias porque, apesar dessa tua teimosia em ver as coisas como gostarias que elas fossem e não como elas realmente são, és tão inteligente quanto persistente.
Tentei sentir-te nessa parte do coração dedicada aos afectos mais íntimos que se sentem entre dois seres que se querem amantes. Mas o coração defeituoso só te conseguia guardar naquela parte dos afectos de quem se quer como amigo. Quis crer que aquilo que o coração me deixava sentir era o suficiente, porque tantas vezes me repetiste isso mesmo. Levaste-me a acreditar que o meu coração era diferente de todos os outros e que só conseguiria sentir aquilo mesmo, seja por ti ou por outra pessoa qualquer.
Enganamo-nos a nós próprios. Nunca um ao outro. Isso é que importa. E não me arrependo. A Bolachita nunca deixará que me arrependa. A Bolachita mostra-me, todos os dias, que as coisas não poderiam ter sido de outra forma. A Bolachita prova-me, sempre que me agarra com força, que tudo tem uma razão de ser. E não há razão mais perfeita - de tão bem feita - do que a nossa filha.

Só queria que entendesses que não voltarei a mentir a mim mesma. Não basta aceitares o que te digo. Precisas entender e parar de esperar em vão.



E, quando recebo destas coisas, tomo consciência de que ainda não entendeste verdadeiramente. Sinto que ainda esperas aquilo que não depende de ti nem de mim. Mas sim deste meu coração defeituoso.


E mais do que irritar-me, isto preocupa-me.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vai-me dar tanto trabalhinho, esta cachopa...




Pois que, há umas semanitas, apareceu um novo sinal à Bolachita.
Por cima dos lábios.
Lado esquerdo.
De salientar, contrariamente ao da Marilyn, é verdadeiro.
Estou feita.





nota: vais ter de abrir bem a pestana, genro-mais-lindo-de-sua-sogra-chamado-Tom.

Porque o dia está quase aí a chegar


Como se não bastassem as dores de cabeça (e de braços e de pernas e de costas e do corpo todo) que tenho tido com as mudanças, ainda tive de voltar ao trabalho em série.




E a malta a gozar as belas das férias de verão.
Não há direito.




nota: ainda não pensei no bolo. nem sei onde o mandar fazer. e não tenho cueiro ou tapa fraldas ou cueca de bebé (ou lá como aquela mariquice se chama) para a Bolachita. e os sapatos que a madrinha lhe comprou especialmente para o dia já não lhe servem. e já só falta pouco mais de uma semanita. e enquanto vos escrevo estão a montar armários na casa nova e já devia lá estar para supervisionar as coisas. e só quero que Agosto termine para deitar todas estas trapalhadas para trás das costas. ufa!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Disto da interacção blogosférica


Não entendo a malta blogueira que não responde aos comentários que recebe. 
Calma. Não levantem já o sobrolho. Há excepções. Sei muito bem disso. Ou seja, entendo perfeitamente que uma pessoa que receba centenas de comentários para um único post não se meta a responder a cada um individualmente. Regra geral, qualquer pessoa dita minimamente 'normal' tem mais o que fazer sem ser estar o dia inteiro de roda de um blogue.

Estou a falar daqueles bloggers que recebem uma meia dúzia de comentários, se tanto, e que, mesmo assim, não respondem a nenhum deles. Mete-me uma certa impressão. Não critico, atenção (ai esse sobrolho...). Nem tenho motivos para isso. Cada um faz o que quer e bem entende e, jamais em tempo algum, é obrigado a mais do que isso. Mas, a mim (e talvez só a mim, acredito) mete-me uma certa espécie.
Interpela-me. Porque eu não era capaz.

Até entendo que haja quem tenha um blogue só para desabafar, escrever o que lhe vai na cabeça, sem qualquer intenção de ser lido. Mas, se assim for, por que raio escrever um blogue, acessível a qualquer pessoa, e não um diário íntimo? Será porque até querem ser lidos mas não têm qualquer interesse em responder ao que as outras pessoas lhes dizem? Nunca sentem necessidade de esclarecer uma dúvida que lhes é colocada; de rir de uma piada bem lançada; de concordar com uma opinião fundamentada; de discordar de outra porque somos todos diferentes; de agradecer uma palavra amiga de quem se preocupou?
Interrogo-me. Porque eu não era capaz.

Depois, há aquele extremo de certos blogues que nem sequer têm caixa de comentários aberta para quem queira se expressar. Aquilo é como se estivéssemos a ler um livro ou artigos de um jornal. Só que o conteúdo não tem nada a ver com literatura ou jornalismo.
Fico perplexa. Porque eu não era capaz.



Acredito que não ter um único comentário não seria motivo para eu deixar de escrever por aqui. Porque o objectivo primeiro deste blogue não é interagir com a malta. Mas admito que teria muito menos graça se não houvesse qualquer retorno do outro lado.
Confesso até que já pensei várias vezes em deixar de escrever e foram os vossos comentários que me fizeram continuar. Porque este blogue não seria o mesmo se não se metessem-se comigo e não me dessem, por conseguinte, a oportunidade de me meter convosco também.


Sendo assim, está na hora de agradecer àqueles que se dão ao trabalho de vir para aqui aturar-me. Mas sem ponta de lamechice, por favor. Que, como tão bem sabem, a Mam'Zelle não tem paciência para essas coisas.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Enquanto a malta aproveita os dias quentes para alourar o corpinho com o costado enfiado na areia, aqui a Mam'Zelle vai encaixotando os últimos oito anos com o nariz enfiado nas lembranças empoeiradas*


Estava a ver que nunca mais chegava o dia.
Mas, inesperadamente, está aí mesmo à porta. Vamos finalmente mudar de casa, a Bolachita e eu. Acontece com um ano e oito meses de atraso. Quase nada, afinal, quando ainda nos resta uma vida inteira pela frente.


Tenho caixotes cheios de tralha até ao tecto e móveis vazios em cada esquina. Percebo que estas mudanças vão dar mais trabalho do que o previsto. Sinto que muitas dores de cabeça ainda estão para chegar. Não vejo a hora de me sentar neste mesmo sofá vermelho. Noutra sala. Com uma luz diferente. Novas vibrações. Ponho-me a imaginar, por instantes (que não há tempo para mais), como vai ser. E parece que ganho todas as forças do mundo outra vez. Sabe tão bem, pensar na nova vida.

Não há mesmo volta a dar. E não é só pela casa. Toda a nossa vida está, efectivamente, a mudar.





* e não me venham para aqui chatear com aquela conversa manhosa de que cada um tem o que merece. olhem que eu mordo. depois não digam que não avisei.