quarta-feira, 12 de março de 2014

A prova provada de que ainda não desapareci



Mam'Zelle (com as famosas jardineiras) & bolachita (com um outfit a condizer), versão fashion girls.
Só não somos modelos da Comptoir des Cotonniers porque não nos conhecem. Ainda...

First Kiss - Tatia Pllieva


First Kiss é uma curta-metragem de Tatia Pllieva na qual 20 pessoas, que nunca se tinham visto antes, trocam um primeiro beijo frente à câmara. Achei a ideia muito gira e o resultado final excelente.
Está a ser um fenómeno no youtube. Não costumo colocar aqui temas, assuntos que estejam na berra, porque, regra geral, já foram apresentados em vários outros blogues. No entanto, e mesmo acreditando que este vídeo não seja excepção, não posso deixar de o partilhar aqui.

E vocês, aceitavam?


)
 
It felt like the longest kiss of my life, but I wanted to just kiss more. It was so pure, disse Soko, actriz e cantora francesa, autora e intérprete da música de fundo do vídeo que também participa na experiência (a rapariga com o boné preto).

terça-feira, 11 de março de 2014

Tal e qual o Querido Mudei a Casa, mas sem levar com as pindéricas-armadas-em-boas-com-as-suas-vozes-irritantes-de-tias-de-cascais das decoradoras #2


E continuamos com a escolha de cores e mais cores. Mesmo optando por uma predominância de branco, ainda vai haver bastante cor espalhada pelas paredes.
Não consigo resistir. Não mesmo. Eu sei que o branco não cansa, como pode acontecer com outras cores. Eu sei que podemos dar o toque de cor com elementos de decoração, muito mais fáceis de substituir se/quando ficarmos fartinhos. Eu sei que o estilo escandinavo é que está a dar. Eu sei. Sei dessas coisas todas. E, no início, era isso mesmo que tinha tentado enfiar na minha cabecita. Branco. Branco por todo o lado. Paredes e tectos. Depois... Depois meteram-me estas cores todas à frente. E eu - miúda dada à alegria (ou pelo menos que tenta ir buscá-la onde quer que ela se possa esconder, mesmo quando a coisa não está fácil) - lá conseguia resistir? Não. É óbvio que não. Até vou pintar um dos tectos de amarelo*. Vejam bem ao que eu cheguei. E é logo o tecto do hall de entrada. Assim, mesmo a matar. Para não restarem dúvidas da minha loucura. Tau!
 
 
Dez. Não uma. Não duas. Não três. Não quatro. Não cinco. Não seis. Não sete. Não oito. Nem mesmo nove. São dez, as cores que, em princípio, vou espalhar pelas paredes da casa. Já está quase tudo definido. Vamos lá ver se não me arrependo. Ai, ai...


* e não, escusam de estar para aí a pensar certas coisas, não é aquele amarelo mostarda que anda na moda nos últimos tempos. Não é amarelo torrado. Nem o outro, o chamado amarelo clarinho. É mesmo aquele amarelo que se imagina quando se pensa em amarelo. Aquela cor primária antes de levar com foleirices que a desnaturam e a tornam menos amarela.

Estou a desaparecer do mapa e nem me apercebi, querem ver...


Não sei se já confessei por aqui, mas só compro roupa nos saldos. E, atenção, para mim, saldos é - no mínimo dos mínimos - menos 50%. E olhem que mesmo a 50%, é muito raro eu me entusiasmar. Com 70%, já começo a considerar a coisa, vá. E não, não quero saber se, funcionando assim, estou sempre vestida com aquilo que acaba de sair de moda. Essas tretas são importantes para as fashionistas, não para uma gaja como eu que tem mais em que pensar do que essas coisas da moda.
 
Eu só compro roupa nos saldos e, mesmo assim, não vou logo a correr, como se não houvesse amanhã, mal comecem os ditos. Não só porque tenho mais o que fazer (como já disse). Não só porque não suporto andar em lojas a abarrotar com pseudo-fashionistas a arrancarem-nos uma peça da mão se for preciso, porque é a última no tamanho que pretendem. Mas, essencialmente, porque no primeiro mês os saldos são só pseudo-saldos. Para mim só interessa quando chega ao menos 70%, esqueceram-se?

Este ano, só apareci nos shoppings mesmo mesmo no final. Andava ainda com menos pachorra do que o habitual. Mas, mesmo assim, lá fui. Não me fosse escapar uma oportunidade de ouro de comprar mais um trapinho por uma pechincha. E encontrei umas jardineiras (não sei porquê, não consigo habituar-me a esta palavra. acho estranho, pronto). Sempre fui fã desta peça de roupa, por isso quando vi que tinha passado de 35,95 euros para 12,99 euros, fiquei toda satisfeita do meu achado. Depois, olhei com mais pormenor e vi que era tamanho 32. Bem, eu cá sou magra, é verdade. Mas tamanho 32 é para miúdas de 12 anos. Nunca na minha vida entrei num tamanho 32 (enfim, nunca entrei num tamanho 32 desde que sou uma mulher feita - tem a sua graça, esta expressão - entenda-se). Era exemplar único (pois, eu sei, quem me mandou ir só no finalzinho dos saldos quando só há restos que não servem a ninguém, e blablabla?). Fiquei triste. Depois, marimbei para o que estava escrito na etiqueta e olhei melhor para a coisa. Virei de um lado, virei do outro. Analisei bem a peça e cheguei à conclusão de que, das duas uma, ou estava a ver mal, ou aquilo parecia mesmo o meu tamanho. Dei-me ao trabalho de experimentar. E trouxe o trapito para casa.
Não vale a pena virem para aqui dizer que as jardineiras já eram. Que estiveram na moda na estação passada. Que agora estão totalmente out, démodé. E mais isto e mais aquilo. Eu gosto. Vou usar toda contente. Quem não gostar que não olhe para mim. Ponto




Agora para concluir sobre essa cena dos tamanhos. Que mania que as marcas têm de andar sempre a mudar a coisa. Eu sei que é para fazer com que as pessoas mais fortes se sintam melhor por vestir um 40 em vez de um 42 ou 44. Mas a situação está a tornar-se ridícula. Antes, vestia um S. Agora visto XS. Até já cheguei a comprar XXS (é verdade, também começa a aparecer). Enfim, modernices enganadoras, é o que é.
 

Que tal esclarecerem-me, hein? #8 ou Será que sou só eu #2


que tenho de levar com isto?
É que, de uns dias para cá, tenho recebido daqueles comentários manhosos em inglês. Estão a ver o estilo? Aqueles comentários que são uma chacha pegada e que, no fim, trazem o link de um suposto blogue de um suposto sujeito que escreveu o tal comentário (estão a seguir a minha brilhante explicação, certo?). Mas não foi só um comentário, nem tão pouco dois. Foi uma carrada valente deles. Parece uma praga. Não percebo nada dessas cenas, mas cheira-me a vírus. Ainda bem que essas cenas vão directamente para moderação e não aparecem como comentários do blogue. Mas aparecem no meu email. Ora eu vou a abri-lo, fico toda satisfeita por ter vários comentários aos meus interessantíssimos posts e depois vai-se a ver e são aquelas tretas sem jeito nenhum. É tal e qual um miúdo que recebe uma prenda toda bem embrulhada, toda catita por fora. Entusiasmado e feliz da vida, abre e, afinal, a caixa está vazia. Bolas, não há direito!
 
Vamos ao que realmente interessa.
Como é que se põe fim a esta porcaria?, pergunto eu.

sexta-feira, 7 de março de 2014

22/52


(bolachita, versão destruidora de cenários, com 5 meses e 2 dias)

Há com cada mito enraizado na cabecita de certa gente


Na mente da maioria das pessoas, uma mulher magra não pode ter filhos. Fui alvo deste preconceito no mínimo estúpido, apercebendo-me da coisa só depois de engravidar.
Quando uma pessoa minha conhecida disse a outra - que também me conhece de vista e pouco mais - que eu estava grávida, a sujeito largou um a sério, engravidou? Mas ela é tão seca!, cheio de espanto. Julgo que não vale a pena comentar nem acrescentar o que quer que seja. O absurdo da conversa da senhora fala por si.
 
No Centro de Saúde, a enfermeira que segue a bolachita para questões de pesagem e vacinação também ficou admirada da primeira vez que me viu e, cinco meses depois, continua com a mesma admiração.
A primeira vez, foi quando a bolachita só tinha cinco dias. Olhou para mim. Abriu uns olhos do tamanho do mundo e gritou: Mas como é que saiu do corpinho desta miúda uma bebé tão perfeitinha? Agora, sempre que lá vou - no início era uma vez por semana, agora é uma vez por mês, graç'à deuze - não resiste a questionar um suposto amigo imaginário: Mas quem é que diria que esta menina, com este corpo, acaba de ser/foi mãe? Que inveja! Acredito que quando a bolachita já tiver dezoito anos e formos ao Centro de Saúde falar de contraceptivos (antes dos dezoito? nem pensar, ok?) a Sra. enfermeira vai lá andar, atrás de nós, com a mesma pergunta. Ó Sra. enfermeira poupe-me, ok?


 
Outra coisa é a amamentação. Faz espécie a muita gente que uma mulher magra tenha leite para alimentar a sua cria.
Começando de novo pela Sra. Enfermeira. Como já devem ter percebido, a Sra. esquece o que disse nas visitas anteriores (é normal, passa por lá muita gente, pronto). Um dia, ao ver o aumento significativo de peso da bolachita, perguntou, uma vez mais, se só a alimentava com mama. Quando respondi que sim, ficou, outra vez, admiradíssima e lançou Ora viram, tão magrinha e tem leite daquele mesmo bom e rematou Como se costuma dizer, quem vê caras não vê corações. Fiquei de olhos abertíssimos de perplexidade, tal era a minha vontade de lhe explicar que misturar alhos com bugalhos é de pessoa frágil de cabeça. Eu diria antes, quem vê caras não tem de formar uma ideia estupidamente preconcebita sobre o que as pessoas com essas ditas caras têm ou não a capacidade de fazer.
Da última vez que lá fomos, a mesma coisa. Pesou a pequenita, ficou satisfeita com o aumento de peso e questionou: já começou com as papas, certo? Não, respondi. Ah, mas dá suplemento, continuou. Não, repeti. Olhou, com os olhos bem abertos, para a zona do meu peito e exclamou: só a alimenta com mamã?! Espectáculo! E finalizou a conversa, com um piscar de olhos às minhas maminhas, dizendo: Cinco estrelas, hein! É que só visto, mesmo. Para mim, no mínimo surreal...

Na maternidade, pior. A enfermeira olhou para mim e começou: mas onde está a barriguita? Fiz-me de despercebida e respondi: não estou grávida, a bolachita já está cá fora há mais de quatro meses. E ela: Pois, pois, mas mesmo assim.
Pediu-me que subisse para a balança e aí é que foi:
- Sabe, mamã (detesto quando uma fulana qualquer me chama "mamã". Vá chamar "mamã" à mãe dela, porra!), se estiver a amamentar tem de se alimentar bem é que para o crescimento da criança...
- Eu sei muito bem disso. Não se preocupe que para controlar o crescimento da minha filha estou cá eu e a minha médica de família se for preciso. Nem a deixei concluir o seu raciocínio da treta. É que não há paciência para estas coisas. Mesmo. Até porque estava ali para uma consulta minha e não da pequenita.

Ainda sobre a amamentação. No fim-de-semana passado fui, pela primeira vez desde que a bolachita nasceu, à terra dos meus pais. Fomos almoçar com vários familiares. Estava no carro a dar de mamar, antes de entrar no restaurante para depois poder saborear a minha refeição em paz. Chega o meu padrinho, encosta a cara ao vidro e pergunta-me se ela está a dormir. Respondo-lhe que não, que está a mamar. Deviam ter visto a cara dele. Espanto total. E começa a conversa parva de tão surreal:
- Ai tu dás-lhe a mama?
- Sim.
- Só mama?
- Sim.
- E tens corpo para isso?
- Parece-lhe que a miúda está subnutrida?
Olha para as bochechas e as pernocas da pequenita,
Ele não!
- Então parece-me que está respondido...


As pessoas têm de entender que ser magra não significa ser fraca, menos capaz ou incapacitada. Se sou magra? Sou sim, com muito gosto (enfim, não querendo ser picuinhas mas simplemente mais exacta, diria antes que sou elegante. Pormenores...) . Se sou frágil? Não, não o sou. Tenho a força e a capacidade necessárias para criar a minha filha. Não se preocupem.




Agora, uma coisa é certa, nem tudo é negativo, quando se olha a aparências. Também houve pessoas que, antes de engravidar, me disseram que ia ter um parto santo. Diz que pessoas magras com cintura fina e anca larga têm o corpo perfeito para dar à luz com grande facilidade. E não é que confere?


Resumindo. Não tenho por onde me queixar. E essa gente com preconceitos que vá agourar para outra freguesia. Dava um certo jeito aqui à minha (falta de) paciência. Ai dava, dava...



nota: por falar em aparências e ideias feitas, tinha outro episódio engraçado, desta vez com a Sra. Dra. anestesista, para vos contar. Mas fica para outra altura, que este post já vai longo.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Eles pedem, eu obedeço #8 - Mustache


Pois que o Mustache pareceu duvidar da minha palavra neste post aqui. Pois que precisava de ver com os próprios olhos. Pois que queria ter a certeza. Pois que, para ele, a minha palavra não bastava.
Pois que a Mam'Zelle só quer agradar à malta em geral e, neste caso, ao senhor Mustache em particular. Por isso mesmo, aqui vai:

Não é uma foto da fralda, mas daquilo que transbordou da mesma. Julgo não ser necessário mostrar a fralda cheia para perceberem o que aqui interessa, ou seja a cor do seu conteúdo.


Então, satisfeito, ó Mustache? Não vale a pena agradecer, não me custou nada. Queira desculpar a minha demora na resposta à sua solicitação, mas tive mais o que fazer.




Desculpem a fraca qualidade da foto que se segue, mas não resisto a colocá-la também. Só para testemunharem a forma como a magana goza com a minha cara depois do servicinho feito...

Constatação consternadora do dia


Para meu incomensurável desgosto, o cocó sem cheiro já era.
O mudar de fralda nunca mais voltará a ser o mesmo.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Esta minha bolachita está muito à frente. Duvidam?


É pá, dizem que as selfies já deram o que tinham a dar. Tudo bem. Eu aceito.
É pá, dizem que a novidade é as belfies. Aí já o caso muda de figura. Alto lá e pára o baile. Que, cá para mim, isso não é uma novidade de 2014 coisíssima nenhuma.
A minha bolachita já praticava a coisa, e muito bem, no ano transacto (dois mil e treze).

Para comprovar a veracidade dos factos acima apresentados ir AQUI e AQUI.
Agradecida.
 
 
 
nota: e, já em 2012, aqui a Mam'Zelle também, diga-se de passagem e confirme-se aquiali e acolá (para só dar três exemplos).

Tal e qual o Querido Mudei a Casa, mas sem levar com as pindéricas-armadas-em-boas-com-as-suas-vozes-irritantes-de-tias-de-cascais das decoradoras #1


Bem, depois da casa escolhida e adquirida, vem outra das partes sérias*. A escolha dos acabamentos e decoração daquilo que, supostamente, virá a ser o nosso lar doce lar.
As primeiras decisões são tomadas em relação às paredes. Aquelas que ficam, aquelas que saltam, aquelas que vão ser transformadas. E a cor. Passo importantíssimo, a escolha das cores.
 


Isto é tantos rales, tons, nuances e afins por onde escolher que os meus olhitos já não se aguentam. No início, queria tudo pintadinho de branco. Muito simples e sem dores de cabeça à mistura. Depois, vi cores tão fixes que vacilei. Agora não sei o que fazer. Por um lado, tenho medo de usar cores nas paredes e em meia dúzia de anos ficar fartinha. Ou até antes. Por outro lado, a tentação é grande e eu cá sou fraca. Não me parece que vá resistir.



* aquela coisa das canalizações, água, luz, gás, aquecimento, caixilharia, telhado, etc., nem vou falar por aqui. É uma confusão, essencialmente para alguém que não percebe absolutamente nada sobre o assunto. Tema demasiado maçador e entediante para o apresentar à malta. Tive de confiar no empreiteiro e passar algumas noites sem dormir com o peso da responsabilidade em fazer as escolhas certas.

terça-feira, 4 de março de 2014

Vício da semana #14




Tem de se contrariar o tempo lá fora. A ver se ele muda, de uma vez por todas.
(é que aqui continua-se com chuva, nuvens e céu cinzento. palpita-me que essa treta do carnaval terá de ficar para outra altura)
E sabe tão bem, contrariá-lo...

segunda-feira, 3 de março de 2014

In the Mood for... Laugh #13


... porque, diz quem sabe, rir ainda é o melhor remédio.





Eu já disse que abomino chuva? Ah! já disse pois, pelo menos aqui e aqui. É que este fim-de-semana foi do piorio. Mesmo. E hoje está pouco melhor. Mas pronto, não vos maço mais...

Acho que é mesmo desta!


Lembram-se DISTO?
 
Pois acho que o meu desejo se vai tornar realidade. FINALMENTE!
Tudo bem que não é uma daquelas moradias com jardim em toda a volta, sem vizinhos por perto. Sonhar é muito bonito, mas a vida real é outra coisa. A casa é geminada de um lado. Teve de ser mesmo, já que não quis prescindir de ficar numa zona central da cidade. Mas aquelas paredes são grossas p'ra caramba. Está garantido (vamos lá ver...) que não vou ouvir os meus vizinhos do lado.
 
Estou em pulgas, mas, ao mesmo tempo, com algum receio. É um grande investimento. Com uma carrada de obras à mistura.
 
Pensando só no lado positivo, e se tudo correr bem (vou ter de me tornar optimista, assim num instantinho, para não virar maluca primeiro), lá para o início da primavera já não vou ter estudantes irritantes cheios de hormonas histéricas e outras coisas mais a moer-me a paciência. Vá lá que, este ano, tenho tido sorte. Não sei se é da crise, mas o apartamento de baixo ainda não foi arrendado.
 
Sempre desejei que o inverno passasse a correr. Mas, este ano, a vontade é multiplicada por mil. Venha de lá essa primavera!